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Polícia

Após fuga no RN, Presídio Federal em Campo Grande ficará mais 5 dias com restrições

Medidas foram tomadas com a fuga de dois presos em Mossoró
Agência Brasil -

O Presídio Federal de permanecerá até a próxima quarta-feira (21) com restrições, dentre as quais estão de banhos de sol e de visitas para detentos. A medida atende a nova decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, anunciada nesta sexta-feira (16).

A portaria é assinada pelo diretor-substituto do Sistema Penitenciário Federal, José Renato Gomes Vaz, e mantém a elevação do nível de segurança das unidades de segurança máxima. A medida também suspende as atividades de assistência educacional, laboral e religiosa, além de limitar o acesso às alas de vivências, isolamento e inclusão.

As medidas estão em vigor desde que a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) elevou para o Nível 2 o grau de segurança nas penitenciárias federais. Além de Campo Grande, as demais unidades estão em (DF), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

A providência foi uma resposta à de dois presos de alta periculosidade da unidade de Mossoró, na última quarta-feira (14). Foi a primeira fuga de detentos registrada no sistema penitenciário federal. Até a publicação desta reportagem, os fugitivos não tinham sido recapturados. As autoridades oferecem uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à captura dos dois.

Segundo o ministério, a elevação do nível de segurança nas cinco penitenciárias federais visa a garantir a ordem e a disciplina nos estabelecimentos carcerários, bem como a segurança dos servidores e da população em geral. A princípio, contudo, valeriam apenas até este sábado (17) – dia em que a nova portaria entrará em vigor.

Os atendimentos de saúde, de advogados e cumprimento de decisões judiciais serão mantidos. Casos omissos, bem como as dúvidas surgidas na aplicação da portaria, serão solucionados pelo diretor da respectiva penitenciária federal.

Policiais penais

Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, solicitou ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos autorização para nomear 80 policiais penais federais. No ofício que enviou à ministra Esther Dweck, Neto destaca a necessidade de o governo federal reforçar o efetivo da Força Penal Nacional a fim de fazer frente à ação de organizações criminosas e garantir a integridade do sistema prisional brasileiro.

De acordo com o secretário-executivo, “mais do que evidenciar a imperatividade de readequação e modernização dos procedimentos de segurança internos”, a fuga de dois presos da Penitenciária Federal em Mossoró “lança luz sobre a necessidade de se promover a recomposição dos quadros da Secretaria Nacional de Políticas Penais, hoje deficitário”.

Neto também defende que a Força Penal Nacional conte com um efetivo permanente e que esteja à disposição do ministério para “executar atividades e serviços cruciais para a preservação da ordem pública e a segurança das pessoas e do patrimônio no sistema penitenciário brasileiro”.

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