Ederson Salinas Benítez, de 33 anos, conhecido como ‘Riguasú', foi executado neste sábado (25), no estacionamento de um supermercado em Assunção, no . Ele é suspeito de ser o mandante do atentado contra o jornalista Léo Veras, em 2020.

Ederson é apontado como um dos líderes do crime organizado e narcotráfico na área de (PY), que faz divisa com Ponta Porã. Polícia Nacional do Paraguai investiga o homicídio.

De acordo com a imprensa local, testemunhas afirmaram que os atiradores desceram de um veículo branco, abordaram Ederson, que esperava a esposa, e atiraram nele. Vale lembrar que há um ano, Salinas havia sobrevivido a um ataque.

Confira:

Homens armados atiraram contra uma casa onde ele estava, em Pedro Juan, na fronteira com Mato Grosso do Sul. Ederson estava preso no Brasil, após ser flagrado portando uma arma de fogo durante uma briga de rua em Campo Grande, em 2019.

Em janeiro de 2020 ele foi liberado e voltou para Pedro Juan para encabeçar o narcotráfico da área, após a prisão de Sergio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro.

Léo Veras

Ederson é suspeito de ser o mandante do assassinato do jornalista Léo Veras, em janeiro de 2020. Algumas reportagens do profissional sobre a movimentação de narcotraficante e a intenção de ser o sucessor de Minotauro teriam irritado Salinas.

Léo estava em casa, jantando com a família em Pedro Juan Caballero quando homens invadiram o local. Um dos autores ficou no veículo modelo Jeep usado no transporte, e outros três realizaram o ataque. Logo ao levar os primeiros tiros, Léo correu para os fundos da residência, uma área escura, na tentativa de se proteger, mas foi perseguido.

Lá, os criminosos os terminaram de matá-lo com o total de 12 disparos. Em seguida o amordaçaram. Vídeos do local do crime divulgados logo após o assassinato mostram um pano branco, ensanguentado, que foi usado para tapar a boca do jornalista.