A polícia já teria um suspeito para o assassinato do adolescente de 17 anos, Kelvy Dhoko de Souza Gonçalves, na noite dessa segunda-feira (17), em Campo Grande, no Bairro Moreninhas. Ele foi socorrido para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas já chegou sem vida. Esta é a segunda morte registrada no bairro em um intervalo de 48 horas.
Testemunhas contaram aos policiais que sabiam quem pode ter cometido o crime, mas não entraram em detalhes sobre a possível motivação. Ainda segundo apurou o Jornal Midiamax, o autor teria uma moto ‘barulhenta'.
Kelvy foi atingido por disparos nas costas, tórax e peito. Ele chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde do bairro, mas já chegou sem vida. O crime aconteceu na Rua Baguari. Informações são de que dois autores estariam em uma moto Honda Titan vermelha. Outros envolvidos estariam em um Toyota Corolla, preto, junto com a dupla de moto.
Do local foram recolhidas várias cápsulas de calibre 9mm. O GOI (Grupo de Operações e Investigações) foi acionado, mas nenhum dos possíveis autores foi localizado.
Outro assassinato nas Moreninhas
Na noite de sábado (15), Gabriel Lima Mercadante, de 19 anos, foi assassinado a tiros em frente a uma conveniência. O ciúme de uma adolescente teria motivado o assassinato. Os autores estavam em uma motocicleta, de cor preta, e ainda não foram localizados.
Informações são de que Gabriel estava andando pelo bairro com uma menina que recentemente havia terminado o namoro com um rapaz, já identificado pela polícia. O crime poderia ter sido motivado por ciúme, mas ainda é investigada esta possibilidade. Nada é descartado pela polícia.
Gabriel estava na frente da conveniência com mais dois amigos e quatro adolescentes que conheceram pelo Facebook, após a postagem dos amigos de uma foto quando estavam no Parque Jacques da Luz. O trio marcou um encontro com as meninas.
Quando os autores surgiram na motocicleta, Gabriel estava de costas para a rua. O garupa da moto desceu e começou a fazer os disparos. O amigo da vítima correu para se abrigar em uma casa próxima e a dona da conveniência que estava jantando se escondeu no banheiro.
Ao chegarem ao local, os policiais recolheram várias cápsulas de calibre 9mm. O amigo de Gabriel disse não ter visto muita coisa, já que só saiu do ‘esconderijo' após a fuga dos autores.
A dona da conveniência contou aos policiais que teria ouvido de uma das meninas: “pra que matar por 1 real”. Porém, não soube dizer quem teria dito a frase. O caso é investigado.
