Sindicato diz que pedirá explicações sobre assistente social agredida na Capital
Em nota, o SaseMS (Sindicato dos Assistentes Sociais de MS) prestou solidariedade a assistente social agredida pela mãe de um preso na Casa da Mulher Brasileira na manhã desta quarta-feira (01). O SaseMS também informa que irá pedir explicações ao executivo. Leia a nota: O SASEMS – Sindicato dos Assistentes Sociais de MS vem a […]
Diego Alves –
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Em nota, o SaseMS (Sindicato dos Assistentes Sociais de MS) prestou solidariedade a assistente social agredida pela mãe de um preso na Casa da Mulher Brasileira na manhã desta quarta-feira (01). O SaseMS também informa que irá pedir explicações ao executivo. Leia a nota:
O SASEMS – Sindicato dos Assistentes Sociais de MS vem a público prestar solidariedade e se colocar a disposição da assistente social que atua na Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, que no dia 01/02/2023 foi agredida fisicamente por um familiar de um detento. Profissionais estas que estão constantemente em contato com usuários na garantia de direitos, mas infelizmente não tem garantia da sua segurança, estão constantemente vulneráveis.
O SASEMS está solidário e solicita explicações ao poder executivo.
Por isto precisamos nos unir e tornar o sindicato de categoria mais forte
Posicionamento da prefeitura
Sobre o caso da assistente social agredida por mãe de preso na Casa da Mullher Brasileira, durante a manhã desta quarta-feira (1º), em Campo Grande. a prefeitura informou que preza pela integridade dos servidores.
Em nota, a administração municipal lamentou o ocorrido, relata como ocorreu às agressões e informa que a própria polícia foi quem orientou que a funcionária pública fizesse o boletim de ocorrência. Por fim, afirma que preza kpela transparência nos serviços e integridade dos servidores públicos.
Leia a nota abaixo:
A Subsecretária Municipal de Políticas para as Mulheres (Semu), lamenta o ocorrido e informa que no dia 01 de fevereiro às 9h17, a mulher citada chegou à Casa da Mulher Brasileira, questionando o motivo da prisão de seu filho. Na recepção, muito transtornada, foi ouvida e orientada a aguardar que iriam verificar no setor psicossocial qual o melhor encaminhamento.
A mesma não aguardou e adentrou a sala das assistentes sociais que estavam em atendimento. Muito alterada, foi agredindo verbalmente as técnicas chegando a segurar firmemente no braço de uma delas, ao tempo em que jogava sua bolsa e uma sacola sobre a mesa e os utensílios no chão.
Um policial militar e guardas municipais da Casa foram até o local e retiraram a Sra. que se conteve ao vê-los. A assistente social foi orientada pelo próprio policial militar a registrar Boletim de Ocorrência a fim de se resguardar, o que de fato foi feito.
A Prefeitura ressalta ainda que preza pela transparência nos serviços e integridade dos servidores públicos.
Agressões
Assistente social de 33 anos foi agredida pela mãe de um preso na Casa da Mulher Brasileira, durante a manhã desta quarta-feira (1º), em Campo Grande. A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência registrado como desacato, porém, conforme apurado, a funcionária sofreu lesões aparentes, porém o caso não foi registrado como lesão corporal.
Conforme denúncia, a intenção era que a ocorrência não chegasse a conhecimento público para não expor a gestão que comanda o trabalho das assistentes no local. A funcionária pública vítima da agressão é cedida pela prefeitura de Campo Grande. Ainda conforme apurado, as profissionais não recebem por periculosidade, mesmo realizando trabalho externo e durante a madrugada.
O trabalho das assistentes, que prestam serviço às mulheres e familiares de vítimas de violência, é subordinado à Semu (Subsecretária Municipal de Políticas para as Mulheres) ligada à Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais), da Prefeitura de Campo Grande.
“Temos uma técnica que sofreu ameaça de morte de uma facção criminosa recentemente”, diz uma servidora que não será identificada. A técnica de processo seletivo também faz parte da equipe psicossocial que presta o atendimento às vítimas. “Semana passada tivemos uma técnica que realizou uma denúncia no Conselho de Assistência Social e foi transferida”, relata sobre denúncia relacionada principalmente a insalubridade e periculosidade. “Há anos pedimos atitude por parte da subsecretaria, mas nada é feito. O risco é absurdo e nada é feito. Reclamações tem inúmeras e podemos provar isso porque está documentado”, diz.
Caso
Consta no registro, que a mulher, mãe de um preso, entrou na sala de atendimento da assistente social, alterada e gritando que queria ser atendida, durante a manhã desta quarta. Porém, o atendimento no local é para as vítimas de violência. Consta no registro policial que ela estava muito agressiva e portava uma bolsa e sacola e jogou em cima da mesa da assistente.
A mulher avançou contra a servidora pública, a segurou pelos braços e a chacoalhou. No momento, a assistente social atendia duas pessoas no local. Consta no boletim de ocorrência que não que houve lesões, porém, ainda segundo a denúncia, a vítima ficou com lesões aparentes. A autora, identificada, não foi presa em flagrante e o caso acabou registrado como desacato.
A informação é de que a autora ainda ligou na Casa da Mulher Brasileira, durante a tarde, dizendo que retornaria “para quebrar tudo”.
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