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Polícia

Presos com risco de serem mortos ficam abrigados em ônibus escolar durante rebelião

Conforme apurado, detentos retirados do presídio respondem por crimes sexuais. Outros presos, que têm bom comportamento, também foram levados para ônibus
Ana Oshiro -
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Veículo é usado para abrigar detentos durante motim (Foto: Hermezes Cortes/Radio Patriarca)

Ônibus escolar, da Secretaria Municipal de Educação de Cassilândia, está sendo usado para abrigar detentos que possuem risco de serem assassinados durante a rebelião que acontece no presídio da cidade nesta quarta-feira (22).

Conforme apurado pela reportagem, esses presos respondem por “crimes contra os costumes”, como estupros e pedofilia. Detentos que possuem bom comportamento também foram retirados do presídio e abrigados no ônibus.

De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o ônibus está sendo usado para isolar os detentos da rebelião. Não há informações sobre o números de presos no ônibus e e nem se eles serão transferidos para a delegacia da cidade ou outro presídio na região.

Fumaça preta saiu do presídio durante toda tarde (Foto: Hermezes Cortes/Radio Patriarca)

A destruição no local ficou concentrada na área dos pavilhões, já que os policiais penais conseguiram manter a área administrativa e portaria preservados. O motim começou logo após o almoço, no solário do bloco C. A cantina e o bloco D também foram afetados. Os presos estão usando colchões para atear fogo na penitenciária.

Diversas equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Força Tática e Corpo de Bombeiros estão no local para auxiliar na situação. O Batalhão de Choque da Polícia Militar e o COPE (Comando de Operações Penitenciárias), da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) estão caminho de Cassilândia e devem chegar durante a noite.

Não há informações sobre pessoas feridas e não foi registrada nenhuma fuga do presídio. Segundo o delegado Rodrigo de Freitas, em entrevista à Rádio Patriarca, o presídio está com boa parte destruída. Além do fogo, os presos usaram pedras para destruir o local. O motim começou por desavenças entre os detentos.

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