O PCC (Primeiro Comando da Capital) mantém um ‘time' de membros da facção na Bolívia, fronteira com Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, para o resgate de detentos de penitenciárias federais de todo o Brasil. Um documento revela que o plano do PCC era também matar policiais penais federais, em e no .

A descoberta do grupo na com a missão de resgate foi feita pelo MP-SP (Ministério Público Estadual de São Paulo), onde se descobriu que os membros da facção usavam documentos falsos e têm apoio de agentes públicos, segundo Josmar Zozino do Portal UOL.

Ainda segundo informações, alguns integrantes do grupo são foragidos da Justiça brasileira e procurados até pela Interpol (Polícia Internacional), como Sérgio Luiz de Freitas Filho, o Mijão; Silvio Luiz Ferreira, o Cebola; André Oliveira Macedo, o André do Rap; e Suaélio Martins.

A Bolívia é um dos maiores produtores de cocaína que é levada para o Brasil e para a Europa. Há também a informação de que Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, procurado pela polícia brasileira e Interpol e dado como morto em 2022, também se escondeu na Bolívia, mesmo depois de ter sido expulso do PCC.

Segundo informações, alguns integrantes do grupo refugiado na Bolívia receberam duas missões da cúpula do PCC de matar autoridades públicas brasileiras e resgatar lideranças da facção em penitenciárias federais.

Plano de matar policiais penais

O plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em executar policiais penais federais ainda está ativo, segundo documento descoberto. Em agosto de 2022, operação prendeu 7 membros da facção que planejavam atentados contra policiais e juízes no Estado.

As penitenciárias federais alvos da facção seriam no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, segundo documento obtido pelo Jornal Midiamax. A Coordenação Geral de Inteligência do sistema penitenciário federal emitiu o alerta para que os servidores permanecessem em alerta máximo.

No documento, os alvos da facção já teriam sido identificados e alertados sobre os riscos. Ainda se pede para que os agentes evitem transitar por lugares ermos, evitar andar uniformizados ou com qualquer acessório que identifique os policiais penais. 

O alerta ainda pede para os agentes, que ao entrarem em estabelecimentos traçarem estratégia de fuga, caso algo aconteça. O documento foi emitido no dia 27 de outubro deste ano.

Policiais penais que trabalham no Presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, também estariam sendo alvos de ameaças da facção criminosa PCC, segundo informações obtidas pelo Midiamax.

Ainda segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que policiais penais seriam transferidos depois de ameaças feitas pela facção. Também há informações de que detentos seriam transferidos da penitenciária federal.