Mulher presa em UPA por xingar funcionária é solta e proibida de voltar à unidade de saúde

“Não quero ser atendida por aquela preta”, disse a acompanhante de uma paciente

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A mulher de 59 anos presa nesse domingo (23), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, foi solta em audiência de custódia nesta segunda-feira (24). Ela xingou uma técnica de enfermagem, dizendo: “não quero ser atendida por aquela preta”.

Na audiência, ficou determinada a liberdade provisória da mulher e a proibição de voltar a unidade de saúde. E caso a mãe da mulher precise de atendimento, a idosa de 87 anos terá de ser levada por terceiros. Quando presa, ela negou os fatos.

‘Não vou ser atendida por aquela preta’

Os agentes foram chamados por volta das 11h13 desse domingo, quando a mulher passou a desferir ofensas contra a profissional. “Você é vagabunda, não quer trabalhar”, disse a mulher quando foi informada que sua mãe seria medicada e depois liberada.

A técnica de enfermagem estava na ala verde, para onde os pacientes são encaminhados quando precisam permanecer internados. Como a mãe da autora não precisaria ficar internada, ela pediu para que a mulher se dirigisse a outro setor da unidade médica.

Quando a mulher se encontrou com a assistente social da UPA, teria dito a funcionária: “eu não quero ser atendida por aquela preta”. Situação que foi presenciada por várias pessoas no local. A autora ainda foi repreendida pela assistente social da unidade.

A mulher acabou presa dentro da UPA e levada para a delegacia, onde negou os fatos. O caso foi registrado como injúria racial. 

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