O motociclista de aplicativo foi denunciado por uma jovem pelo crime de estupro durante uma corrida, em Campo Grande, no dia 11 deste mês, próximo à Avenida Gunter Hans, por volta das 2 horas. O homem já foi ouvido na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

O motociclista de aplicativo foi excluído da plataforma por abuso, importunação sexual e assédio. O autor disse que estava na plataforma há 2 meses para complementar a sua renda, já que trabalhava como motoentregador. 

Em seu depoimento, ele negou o crime e disse que foi consensual e que não desviou o caminho para levar a passageira até um terreno baldio, e sim parou em uma rua que estava deserta, próximo à casa da jovem.

O motociclista ainda disse que não cobrou a corrida da jovem e que ela parecia embriagada. O autor ainda negou estar armado com faca ou arma de fogo. Ele foi ouvido e liberado, e o caso segue em investigação.

O estupro

Conforme o boletim de ocorrência registrado pela jovem, ela solicitou a corrida pelo aplicativo e quando estava a caminho da residência, o motociclista desviou o percurso repentinamente e parou em um terreno baldio. Em seguida, ele mandou que ela descesse da moto e tirou uma faca da cintura, mandando ela tirar a roupa. A jovem ficou com medo e tirou a roupa, quando ele começou a estuprá-la.

Após o ato, o rapaz pediu desculpas e questionou se a jovem iria denunciá-lo. Ela relata que não foi usado preservativo.

A jovem foi encaminhada ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e recomendada a ir até uma unidade de saúde para tomar um coquetel antiviral.

A polícia identificou o suspeito, que negou os fatos e tentou colocar a culpa na vítima, dizendo que “só fez o que ela pediu”.