Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, marcou para novembro o julgamento do policial militar José Roberto de Souza, de 53 anos, que matou o empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, na sede do Procon MS (Secretaria-Executiva de e Defesa do Consumidor).

O julgamento está marcado para o dia 29, no entanto, cabe recurso sobre a decisão de pronúncia. O policial será julgado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima maior de 60 anos de idade e porte ilegal de arma de fogo.

O crime aconteceu durante uma audiência de conciliação em fevereiro deste ano, em . O policial atirou no empresário a queima roupas depois de ser questionado sobre o pagamento de uma dívida no valor de R$ 630, referente a uma troca de óleo que ficou pendente após o serviço na caminhonete do militar ser refeito.

No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e deu os tiros no empresário, que morreu no local. Depois de cometer o crime, Souza fugiu a pé pelo Centro da cidade.

O policial militar José Roberto de Souza, de 53 anos, foi reformado em 2015 por problemas psicológicos. Na reserva desde 2011, ele acabou perdendo o porte de arma e devolveu a arma funcional para a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).