Investigações revelam que morte de mecânico em MS foi ‘queima de arquivo’ de facção criminosa
Com diligências em Ji-Paraná, policiais do SIG, com apoio da PRF e também da PC de Rondônia, prendem trio que cometeu crime
Marcos Morandi –
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O assassinato do mecânico Gabriel Vitor da Silva Moraes, de 24 anos, em Dourados, no último dia 29 de abril foi arquitetado por facção criminosa. É o que apontam as investigações comandadas pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul que resultou na prisão do três pessoas em Ji-Paraná, Rondônia, na manhã desta terça-feira (20).
Segundo informações apuradas até o momento, a Polícia Civil de Dourados descobriu, por meio de investigações no âmbito de uma operação batizada de ‘Queima de Arquivo’, que a vítima fazia parte de um grupo que agia por meio de comando recebido de dentro de presídios e também fora deles.
Segundo o delegado Erasmo Cubas, o fato da vítima ser oriunda de Rondônia e estar há menos de dois meses em Dourados chamou a atenção da equipe de investigação do SIG para uma possível execução relacionada a outros crimes.
Após diligências iniciais foi constatado que os suspeitos seriam oriundos do estado de Rondônia e com apoio da PRF de Dourados e da PRF do estado do Mato Grosso foi possível identificar o veículo Hilux RAK7E59 utilizado pelos criminosos.
Identificado o veículo, as unidades de PRF realizaram a abordagem do mesmo dois dias após o crime e identificaram os ocupantes e suspeitos do crime, sendo eles V.B.O, 31 anos, A.V.T, 43 anos e S.C.S, 42 anos, em deslocamento para a cidade de Ji-paraná, retornando da cidade de Dourados-MS.
“Desta forma o SIG realizou diversas diligências na cidade de Dourados e logrou êxito em aprender o segundo veículo utilizado no crime, um carregador de arma de fogo, bem como imagens e documentos que demonstraram suficientemente a execução por parte dos suspeitos”, explica o delegado Erasmo Cubas, do SIG de MS.
Ainda segundo Cubas, diante das informações apuradas junto a PC e a PRF do estado de Rondônia iniciaram levantamentos de inteligência para localizar os investigados, que eram criminosos perigosos e conhecidos na região, investigados por alguns crimes como tráfico e homicídio.
“Os levantamentos duraram cerca de 20 dias, tendo em vista que os criminosos alternavam de endereços para não serem localizados, bem como tinham vários endereços em seus nomes que não eram habitados por ninguém, justamente para dificultar a localização de ambos”, relata o delegado.
Segundo Cubas, de posse dos endereços, bem como das medidas cautelares pertinentes, na manhã desta terça-feira foi deflagrada a operação “Queima de Arquivo”, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão. Durante as buscas, foram apreendidos veículos, armas de fogo, celulares além de valores em moeda nacional.
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