Homem encontrado morto em terreno no Leblon foi vítima de homicídio, diz polícia
Pedaço de pau que estava ao lado do corpo teria sido usado no assassinato
Renata Portela, Ana Oshiro –
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Ainda não identificado, homem encontrado morto em um terreno no Jardim Leblon, na tarde desta sexta-feira (17), foi vítima de homicídio. Ele tinha ferimentos na cabeça e também nas costelas.
Conforme o delegado Felipe Paiva, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, a vítima tinha duas lesões na cabeça e duas nas costelas. Além disso, um bastão de madeira que estava ao lado do corpo foi apreendido.
Isso, porque o objeto teria sido usado para ferir a vítima. O homem tinha manchas de sangue no rosto, mas que seriam dos ferimentos feitos no topo da cabeça.
Ele teria idade entre 25 e 30 anos e não portava documentos. Também vestia calça jeans, camiseta azul de um movimento de reforma agrária e sapatos pretos.
Testemunha encontrou o corpo
O corpo estava encostado em uma árvore, em um terreno baldio na Rua Potiguaras, esquina com a Rua Tupi.
Conforme relato de testemunha, ela mora na região e percebeu o rapaz quando saiu para trabalhar, por volta das 7 horas. No entanto, pensou que ele estaria apenas descansando.
Já por volta das 15 horas, quando voltava para casa, a mulher notou que o homem ainda estava ali. Então, chamou uma vizinha.
As duas se aproximaram e perceberam que o homem já estaria morto. Corpo de Bombeiros foi acionado e foi identificado sangue no rosto do rapaz, além de um ferimento na cabeça.
Havia suspeita de que o homem tenha sido morto e desovado no local, mas o fato ainda não foi confirmado. Testemunha relatou ainda que nunca viu o homem pela região.
Conforme o tenente Sanches, do Corpo de Bombeiros, o homem teria morrido há pelo menos 6 horas. Porém, pode ser que as chuvas atrapalhem na identificação do tempo de morte.
Isso, porque o sangue ainda estaria com aparência de ser algo recente. Também segundo o bombeiro, o homem não aparenta ser morador de rua.
Polícia Militar também foi acionada ao local, bem como Polícia Civil e Perícia. Alguns objetos foram encontrados nos bolsos da vítima, mas ela não portava documentos.
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