Um familiar foi apontado pela Polícia Civil como autor do incêndio que matou Nhandesy Sebastiana e Nhanderu Rufino, casal de curandeiros Kaiowá, na madrugada desta segunda-feira (18), no território Guasuty, em Aral Moreira, município a cerca de 400 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o delegado, Mauricio Moura Vargas, titular da Delegacia de Polícia Civil da cidade, no local do crime a polícia identificou pistas de que o incêndio foi cometido por um familiar das vítimas. O suspeito foi presto nesta tarde.

“Foram encontrados elementos que apontavam que o crime foi cometido por uma familiar. A Polícia Militar o encontrou nas redondezas de Aral Moreira. A Polícia Civil foi acionada e foi efetuada a prisão em flagrante”, explica.

A casa onde o casal morava ficou destruída. Nesta tarde, um perfil no Instagram chegou a mencionar crime de intolerância religiosa, o que foi descartado nas investigações. “Se trata de um crime passional, não se trata de crime relacionado a ódio, ou preconceito”, afirma o delegado.

Ainda de acordo com as informações, a prisão preventiva será solicitada. O homem permanece preso na Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira.