A família de Adriano Carlos Manea, de 42 anos, encontrado morto por um funcionário da fazenda que trabalhava na BR-080, na zona rural de , acusa o patrão da vítima de omissão de socorro.

O familiar, que não quis se identificar, disse que ao invés do que foi noticiado, a vítima estava desaparecida desde a tarde do dia 29 de julho, mas que o patrão só informou a família, na noite do dia 31, dois dias depois. No boletim de ocorrência, o patrão disse que a vítima estava desaparecida desde o dia 4 deste mês.

O corpo de Adriano foi localizado na quarta-feira (9), quando o administrador foi até a fazenda, percebeu que em uma região de mata fechada havia muitos urubus sobrevoando. Ao ir até o local encontrou o corpo de Adriano embaixo de uma árvore sem camisa e só de short.

O parente da vítima contou ao Jornal Midiamax que ao avisar sobre o desaparecimento, o patrão teria dito que Adriano estava vomitando, tremendo, em surto e afirmava que estava indo embora.

“Ele disse que estava em surto e mesmo assim não acionou socorro. Deveria ter avisado antes, seria mais fácil encontrar”, lamenta o familiar, que confirmou que a vítima tinha problemas com álcool.

O parente informou que não foi chamado para depor, mas que falou sobre a situação quando registrou ocorrência.

Corpo encontrado

O funcionário da fazenda relatou que havia contratado Adriano como diarista e que ele havia na última sexta (4). Ainda segundo os relatos, a vítima teria problemas com álcool e no local era proibido fazer ingestão de bebidas alcoólicas.

No domingo, teria ido até a propriedade para fazer o pagamento de Adriano, não o encontrando. Assim, foi até a casa da mãe do peão e ela havia relatado que o filho estava desaparecido, então, foi registrado um boletim de ocorrência pelo desaparecimento.

Já nessa quarta (9), quando o administrador foi até a fazenda, percebeu que em uma região de mata fechada havia muitos urubus sobrevoando. Ao ir até o local encontrou o corpo de Adriano embaixo de uma árvore sem camisa e só de short. 

A polícia foi acionada, mas aparentemente não havia sinais de violência no corpo.