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Polícia

ERRATA: Polícia segue buscas por policial reformado que matou empresário no Procon

Caetano foi morto com três tiros na cabeça durante uma audiência de conciliação
Thatiana Melo, Mirian Machado, Danielle Errobidarte -
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Policial fugindo logo após o crime

O policial militar reformado, José Roberto, acusado da morte do empresário Antônio Caetano, de 67 anos, durante uma audiência de conciliação no , na região central de , ainda não se apresentou à polícia. A informação sobre a do policial, inicialmente confirmada pela assessoria de imprensa da , foi negada pela corporação após a publicação da reportagem.

Inicialmente, fontes ligadas à Polícia Civil informaram que o policial teria se apresentado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol, e teria sido escoltado para ser encaminhado ao Presídio Militar.

No entanto, após a publicação da reportagem com o título ‘Policial reformado que matou empresário no Procon se entrega à polícia em Campo Grande’, a assessoria de imprensa da Polícia Militar negou que o policial estivesse preso.

O policial militar foi para a reserva remunerada em 2011, sendo reformado já em 2015. Isso teria ocorrido por problemas psicológicos, no entanto, não foram especificados quais seriam esses problemas.

Após o crime, o Procon continua fechado para atendimento ao público e não há informações de quando voltará a atender.

O crime

A primeira audiência ocorreu na sexta-feira (10), quando a conversa ocorreu de forma ‘normal’. Teria ficado acordado então para resolver a dívida de R$ 630. Durante a segunda audiência de conciliação, Caetano teria cobrado o valor pendente da troca de óleo do policial e foi neste momento que ele disse que iria pagar se levantando da cadeira e matando o empresário a tiros.

Apesar de testemunhas relatarem terem ouvido três tiros, a vítima teria sido atingida por dois, um na cabeça e outro no tórax. O autor fugiu logo em seguida.

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou.

Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

Falhas na segurança 

Falhas de segurança no Procon, em Campo Grande, deverão ser apuradas após o assassinato do empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, segundo Patrícia Cozolino, Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. O empresário foi morto com três tiros na cabeça.

Segundo Patrícia, a secretária executiva de Brasília do Procon deve vir para Campo Grande para apurar possíveis falhas ocorridas nesta manhã. No momento do crime, havia quatro seguranças patrimoniais no local.

Ainda segundo a secretária, a triagem será reforçada e será estudado se existe a necessidade de instalação de detector de metais na entrada. De acordo com Patrícia, o autor entrou na sala de audiência nesta segunda (13) para buscar um documento que havia esquecido na última sexta-feira (10), após não ter êxito na audiência. 

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