Pular para o conteúdo
Polícia

Empresário morto com tiros na cabeça tentou atropelar militar do Exército antes do crime

Versão do militar foi dada em depoimento; ele foi liberado
Thatiana Melo -
Compartilhar
Local onde ocorreu o crime, na cidade de Bonito (Foto: BonitoMais)

O empresário Thiago Santos Freitas, de 33 anos, assassinado com dois tiros na cabeça, na madrugada do dia 1º de janeiro, em Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande, teria tentado atropelar o militar do Exército de 57 anos antes do crime.

Informações passadas pelo militar, acusado do crime, contou em depoimento que estava andando com o genro, o neto de 5 anos, pela Rua 24 de Fevereiro, quando Thiago que estava em uma camionete passou acertando o retrovisor no genro. 

Os dois passaram a trocar ofensas e Thiago teria dado marcha ré tentando atropelar o genro que estava com o neto nos braços. Novamente, os dois passaram a trocar ofensas e nessa hora, o militar do Exército tentou apartar a briga. Thiago, então, teria jogado a camionete em cima do autor que acabou fazendo os disparos contra o empresário que foi atingido por duas vezes na cabeça.

O militar do Exército foi ouvido e liberado. Nessa segunda, o autor entregou a arma ao delegado responsável pelo caso, Daniel Pirró, e responde em liberdade. “Eles estão com bastante medo, foi uma fatalidade, são pessoas de bem, ele nunca se envolveu em nada de errado”, disse a advogada Thaisa Noronha.

Manifestação

Em contato com a reportagem, família de Thiago informou que irá realizar manifestação no próximo sábado (7), pelo fato do autor não ter sido preso. A manifestação acontece às 18 horas, em frente ao Santuário Estadual Nossa Senhora Perpétuo Socorro, na Avenida Afonso Pena, após a missa de sétimo dia.

“Quero justiça pelo meu esposo, pai e filho que ele era! Foi uma covardia sem tamanho, dois tiros na cabeça sem poder se defender. Esse mostro tem que pagar por destruir nossa família nossos sonhos. Foi muita injustiça ele sair pela porta da frente assim”, desabafou Rosenilda Padilha, esposa de Thiago.

O assassinato

Thiago foi assassinado por volta da 1h de domingo na cidade de Bonito, a 300 km de Campo Grande. No local, testemunhas contaram que a vítima estava em uma caminhonete com a família quando se desentendeu e passou a discutir com um pedestre que passava pela via.

Durante a briga, os ânimos se exaltaram e o motorista desceu do veículo. Ao se aproximar do suspeito, foi surpreendido e baleado duas vezes na cabeça. Thiago não resistiu aos ferimentos e morreu no local, mas o atirador conseguiu fugir. O caso foi registrado como homicídio simples.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados