Empreiteiro preso com arma e munições em operação do Gaeco paga fiança e é liberado
Alvará de soltura foi expedido ainda no início da tarde e empreiteiro estava na delegacia de Terenos
Danielle Errobidarte, Mirian Machado –
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O empreiteiro Adir Paulino Fernandes, preso na manhã desta quinta-feira (15) durante a Operação ‘Cascalhos de Areia, deflagrada pelo Gaeco, pagou fiança na delegacia de Terenos, cidade a 28 quilômetros da Capital, e foi liberado. Ele foi preso na Chácara Santa Dirce com um revólver calibre .32 e quatro munições sendo duas deflagradas e duas intactas.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o valor da fiança teria sido de R$ 1.320 e o alvará de soltura foi expedido ainda no início da tarde desta quinta (15).
O empreiteiro tem contrato de R$ 219.738.348,88 da JR Comércio e Serviços Eireli, de Adir Paulino Fernandes. Atualmente o contrato de R$ 209 milhões com Campo Grande para locação de serviços visando o aluguel de máquinas pesadas, caminhões, veículos leves e equipamentos, incluindo combustível, operadores, motoristas, alimentação, translado e manutenção dos maquinários, segundo a Transparência.
Operação Cascalhos de Areias
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos por meio da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, contra o empreiteiro. A operação conta também com o GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção).
Agentes foram até a sede da empresa ALS, localizada no Jardim Monumento, em Campo Grande. Além dos agentes do Gaeco, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar também estão na sede da empresa.
A operação se deu depois de investigação que tramita na Promotoria de Justiça que apurou a lavagem de dinheiro da organização criminosa. A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras) também foi alvo da operação e agentes do Gaeco estiveram no prédio, e conversaram com o secretário municipal de Obras, Domingos Sahib Neto, mas nada foi levado.
A organização criminosa praticava crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto ao Município, que ultrapassam o valor de R$ 300 milhões de reais.
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