Um dos motivos que  levou “Tio Patinhas”, interno da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) colocar fogo no colega, teria sido uma ofensa de ‘Lagartixa do PCC' contra a sua . O agressor prestou depoimento nesta terça-feira (16) na Depac (Delegacia de Pronto atendimento Comunitário), que investiga o caso como tentativa de homicídio.

Policiais penais foram chamados por outros internos, que começaram a bater grades e portas para chamar atenção, por volta das 18h. Os policiais perceberam o incêndio e apagaram com ajuda de extintores. Ao chegarem na cela, encontraram o interno, de 35 anos, sem roupas e completamente queimado.

Os policiais retiraram o preso da cela e levaram ao setor de saúde da unidade. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e encaminhou o interno, sob escolta, para atendimento hospitalar.

Entretanto, a médica que o atendeu disse que o estado de saúde era gravíssimo e o interno precisou ser encaminhado para o Hospital da Vida, que decidiu transferir ‘Lagartixa do PCC' para a de Campo Grande

Todos os outros presos da cela foram retirados e alojados em outra cela. Um dos internos confessou ter ateado fogo na vítima e disse “eu e ele estávamos cheirando thinner, aí tivemos um desacerto e começamos a brigar. Tomei a garrafa de thinner da mão dele e joguei, depois taquei fogo e eu queimei o cara (sic)”.

O preso conhecido como ‘Tio Patinhas', que confessou ter colocado fogo em seu colega de cela conhecido por ‘Lagartixa do PCC', na PED (Presídio Estadual de Dourados), seria responsável por recrutar novos membros para a facção criminosa. Ele tem 18 passagens e a maioria seria por tráfico de drogas.

Em 2018, ‘Tio Patinhas' foi detido junto de outros membros do PCC em após a polícia receber a informação de que o faccionado estava fazendo o recrutamento para os novos ‘disciplinas de rua'. Neste dia, 31 de janeiro de 2018, outros integrantes que estavam na casa foram presos.

O colega queimado por ‘Tio Patinhas' tem 13 passagens, sendo por roubo e porte ilegal de arma. O preso teve 90% do corpo queimado, durante incêndio na noite dessa segunda-feira (15).

‘Estávamos cheirando tíner e queimei ele'

Policiais penais foram chamados por outros internos, que começaram a bater grades e portas para chamar atenção, por volta das 18h. Os policiais perceberam o incêndio e apagaram com ajuda de extintores. Ao chegarem na cela, encontraram o interno, de 35 anos, sem roupas e completamente queimado.

Os policiais retiraram o preso da cela e encaminharam ao setor de saúde da unidade. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e encaminhou o interno, sob escolta, para atendimento hospitalar. Entretanto, a médica que o atendeu disse que o estado de saúde era gravíssimo e o interno precisou ser encaminhado para o Hospital da Vida.

Todos os outros presos da cela foram retirados e alojados em outra cela. Um dos internos confessou ter ateado fogo na vítima e disse “eu e ele estávamos cheirando thinner, aí tivemos um desacerto e começamos a brigar. Tomei a garrafa de thinner da mão dele e joguei, depois taquei fogo e eu queimei o cara (sic)”.