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Polícia

Delegado entendeu que trio agiu em legítima defesa em caso que terminou na morte de dono de boate

Suspeitos foram soltos e polícia entendeu que caso se trata de lesão corporal seguida de morte e não homicídio
Mirian Machado -
Boate 69 Fantasy, onde crime aconteceu. (Henrique Arakaki, Midiamax)

O trio envolvido na morte de Eduardo Coelho da Silva, de 52 anos, dono da boate 69 Fantasy, que fica na Avenida Ernesto Geisel, em , não ficaram presos. Eles foram detidos e encaminhados para a delegacia logo após o crime na madrugada de domingo (6), onde foram ouvidos e liberados, isso porque o delegado plantonista que registrou a ocorrência entendeu que o caso se trata de uma lesão corporal seguida de morte e não de homicídio.

Segundo a delegada Joilce Ramos, que esteve no local do crime assim que a polícia foi acionada, não havia nenhuma marca de tiro no corpo da vítima. A principal suspeita é que ele tenha morrido pela queda, a qual bateu a cabeça na escada.

Ainda conforme a delegada, o dono da boate é quem teria tentado matar um dos clientes. Ele sacou a arma e fez dois disparos, um não acertou e o outro a arma falhou. Um dos clientes então tomou a arma da vítima, mas não efetuou disparo. Sendo a linha de investigação como legítima defesa.

Registro na delegacia

Conforme o registro na Depac Cepol, Eduardo se aproximou de um dos clientes e deu um soco no rosto, os outros dois amigos entraram na briga. Em seguida, o dono da boate sacou uma arma de fogo e efetuou um disparo à queima-roupa contra um integrante do trio, que continuou a briga a fim de tentar retirar a arma da vítima.

Outro integrante do trio conseguiu pegar a arma e apontou para outras pessoas no local para que não se aproximassem deles, caso contrário atiraria em Eduardo. Nesse momento, a vítima já estava caída desacordada, porém não efetuou nenhum disparo contra ela.

O rapaz, ao sair do local, tentou desmuniciar a arma deixando algumas cápsulas na frente da boate e levou a arma para que ninguém perseguisse o trio.

Ao chegarem ao hotel onde estavam, os três avisaram o recepcionista para que acionasse a polícia, pois se envolveram em uma briga e que estava com a arma do agressor e queria entregá-la.

Com a chegada da polícia no hotel, o trio se apresentou desarmado e disse que a arma estava no apartamento.

O primo de Eduardo, que trabalhava na boate, contou que viu quando dois dos três jovens chutaram a vítima caída.

Os três foram ouvidos na delegacia.

No registro da Polícia Militar, a informação, segundo o primo de Eduardo, era de que os três homens chegaram ‘mexendo’ com algumas meninas que estavam pelo local acompanhadas de outros homens. Ao ver a situação, Eduardo teria ido até o trio informar que ali não poderia ter tal atitude com as mulheres acompanhadas.

Nesse momento, teria iniciado uma discussão, quando o dono do local sacou uma arma de fogo, Pistola Taurus, e efetuou um disparo para cima, no teto, para intimidar os rapazes, mas eles logo partiram para cima de Eduardo, o empurraram e jogaram ele no chão.

Um dos três teria chutado a cabeça da vítima. Ainda segundo o relato da testemunha, outro rapaz teria pego a arma da vítima que caiu ao chão e apontado aos outros frequentadores, mandando eles se afastarem e se ajoelharem.

Do lado de fora do estabelecimento, ele teria tentado retirar as munições do carregador, deixando cair 6 munições, que foram recolhidas pela perícia.

Uma equipe do GOI também esteve no local, assim como Perícia, Polícia Civil e .

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