Oito pessoas perderam a vida nesse , entre sexta-feira (22) e domingo (24), vítimas de acidentes, homicídios, afogamentos e feminicídio em Mato Grosso do Sul.

Na sexta-feira, Humberto de Souza Vaz, de 36 anos, e Domingo de Oliveira, de 62 anos, foram encontrados mortos no início da tarde em rio próximo da Ponte do Passo, em Nioaque. Testemunhas disseram à polícia que um grupo de amigos que pescava na região havia se desentendido na tarde do dia anterior. 

Moradores que passavam pelo local encontraram um dos corpos boiando e acionaram a Polícia Militar. A outra vítima estava submersa. 

Os corpos estavam com sinais de violência. O caso segue sendo investigado. 

Sábado

Na madrugada de sábado (23) Kaian Vinícius Tavares de Souza, de 20 anos, que estava em uma motocicleta, morreu ao ser atropelado por um veículo Creta, conduzido pelo delegado de Polícia Civil Felipe Potter, em Chapadão do Sul. A colisão ocorreu às 5h57 em um cruzamento da cidade. 

Com o impacto da batida, o delegado perdeu o controle da direção até atingir uma árvore no canteiro central. A frente do veículo, modelo Hyundai Creta, ficou completamente destruída e o motociclista ficou caído do outro lado da pista.

Segundos após o acidente, outro motorista passa pela mesma rotatória e é parado pelo delegado. Na ocasião, ele pede ajuda para resgatar a vítima.

O delegado realizou o teste do bafômetro, que deu negativo, e também foi socorrido para o hospital.

A Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul) afirmou que ‘as causas serão apuradas em inquérito policial'.

Na noite de sábado, MS registou o 22º feminicídio no Estado este ano. Mireli Conceição de Oliveira, de 35 anos, foi morta a golpes de facão na cidade de Aparecida do Taboado. O suspeito do crime, de 49 anos, era marido da vítima.

Segundo a polícia, o casal teve um relacionamento de três meses, há 6 anos. Há um ano, autor e vítima reataram e, recentemente, o homem começou a ameaçar Mireli por mensagens no WhatsApp.

Na noite de sábado, ela voltava para casa de moto quando o autor começou a perseguir a vítima. Ele também estava em uma motocicleta, bateu na moto de Mireli provocando um acidente, e a esfaqueou.

Para o crime, ele utilizou um facão e atingiu golpes nos braços, pescoço e dedos de Mireli. A vítima foi encontrada já sem vida, perto de casa.

No mesmo dia, um homem de 47 anos se afogou em um rio na região do Passo do Lontra em Corumbá. A vítima estava acompanhada de amigos quando foi vista acenando com as mãos e sumindo na água. O corpo foi localizado na manhã de domingo por mergulhadores que percorreram a região e avistaram a vítima.

Em Campo Grande, na madrugada de sábado, o corpo de um homem foi encontrado dilacerado, após ser atropelado na BR-163, no Jardim Itamaracá. A equipe foi acionada por moradores da região que avistaram o corpo, mas a princípio acreditavam que se tratava de um animal na pista. Quando chegaram ao local, a polícia constatou que se tratava de uma pessoa.

O cadáver estava com o crânio dilacerado e partes do corpo da vítima ficaram espalhadas pela rodovia. A polícia confirma que a princípio, o homem estava caminhando e foi atropelado por um veículo que até o momento, ainda não foi identificado. 

A identificação da vítima será realizada por meio da arcada dentária.

Domingo

Reginaldo Marcos Nogueira, de 47 anos, morreu na madrugada de domingo (24) depois de bater em uma árvore na Avenida Presidente Vargas em Coxim.

A vítima seguia pela avenida quando perdeu o controle da direção e avançou na direção da calçada, onde estava a árvore. Com a força da batida, a moto foi lançada a cerca de 10 metros e ficou destruída. Ele morreu antes da chegada do socorro.

Em Miranda, Cleison Rodrigues de Souza foi assassinado a facadas no domingo (24). O socorro foi chamado para atender Cleison que estava esfaqueado no tórax, em frente à Praça Agenor Carrilho, que na frente tem uma conveniência. A vítima foi levada para o hospital, mas não resistiu.

Uma moradora da cidade, que não quis se identificar, contou ao Jornal Midiamax que sempre ocorrem brigas em frente à conveniência. “É duas, três brigas todo fim de semana e a gente chama a polícia e ninguém vai. Depois das 23 horas”, disse a moradora.