A Corregedoria da irá apurar as circunstâncias sobre o caso da subtenente da PM, que está na reserva desde agosto de 2019, que em surto furtou um veículo Ford Ka, de cor vermelha, no Bairro São Conrado, em Campo Grande. Ela acabou atropelando um eletricista que ia para o trabalho. 

Segundo a assessoria de comunicação da PM informou em nota, “em razão do quadro de saúde da Policial Militar, fora prestado suporte pelo FAF (Fundo de Assistência Feminina) da PMMS, tendo sido designada uma psicóloga para acompanhamento da policial. Procedimento administrativo será instaurado pela a fim de se apurar as circunstâncias dos acontecimentos ocorridos”.

A policial quando atendida por uma equipe do Corpo de Bombeiros dizia palavras desconexas e estava com vários ferimentos, sendo um corte profundo na cabeça e com poucas roupas. Havia indícios de que ela teria sido abusada sexualmente. 

A irmã da militar havia registrado um boletim de ocorrência pelo seu desaparecimento na madrugada anterior. A subtenente entrou para a reserva a pedido, no dia 20 de agosto de 2019, segundo publicação do Diário Oficial da época. 

Surto e furto do carro

Durante a conversa com a policial, ela dizia palavras desconexas. A policial ainda contou que antes de furtar o carro havia caído em um córrego e batido com a cabeça em uma árvore. O casal dono do carro contou que a mulher chegou dizendo que precisava do veículo e que estavam a perseguindo tomando as chaves das mãos dela. 

Após tomar o carro do casal, a militar em acabou atropelando um eletricista de 61 anos, que sofreu escoriações, sendo socorrido e levado para uma unidade de saúde. 

(Colaborou Adriel Mattos)