Com 42 tenentes-coronéis na fila para promoção, oficiais aguardam mais vagas para assumir

Com 42 tenentes-coronéis na fila para promoção, a espera pode se arrastar por anos, já que as vagas estão travadas. Efetivos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul aguardam graduações e a falta de atualização na lei seria o que impede as promoções. A última promoção foi realizada em abril deste ano.

As promoções são realizadas em datas específicas, 21 de abril, 13 de junho, 5 de setembro e 25 de dezembro, sempre de acordo com a disponibilidade de vagas, ou seja, para que haja promoção é necessário que um oficial de patente maior seja promovido, ou entre para reserva, como no caso dos que ocupam o último cargo de graduação na carreira.

Atualmente, 42 tenentes-coronéis estão aptos a serem promovidos a coronéis, no entanto, as 27 vagas destinadas ao cargo em Mato Grosso do Sul estão ocupadas por oficiais que permanecem no exercício da profissão.

“O governador pediu para que eu anunciasse que na próxima semana ele encaminhará para a Assembleia Legislativa o quadro de efetivos dos Bombeiros e da Polícia Militar, assim destravando todas as promoções”, afirmou José Carlos Barbosa.

O presidente da Aspra (Associação de Praças da Polícia Militar e Bombeiros Militares do Mato Grosso do Sul), Cláudio Benites da Silva, explicou que a lei é bianual e deveria ser apresentada em 2022, no entanto, a última atualização foi em 2020.

“A lei atualiza o número de policiais e bombeiros existentes na corporação e amplia o quadro. Estamos na expectativa porque isso possibilita que sejam feitos novos concursos e ingressem novos efetivos na carreira, além de que, quando o militar atinge o interstício, mas a lei não é atualizada, isso gera desmotivação na tropa porque ele está apto para ser promovido e receber outro patamar salarial, mas isso não acontece”, pontua.

Conforme dados apresentados ao Jornal Midiamax, em 2020 a lei previa efetivo de 27 coronéis, com a atualização o número deve passar para 37, se a lei for aprovada pelos deputados. Já a quantidade de major deve ser de 96; capitão de 134; 1º tenente 167; subtenente 321 e terceiro sargento 1.157.