Briga com garrafas e pedras atiradas contra oficina no Leblon vai parar na delegacia

Ocorrência com objetos atirados contra oficina mecânica e agressão no Jardim Leblon teve a Polícia Militar acionada por três vezes e foi parar na delegacia, em Campo Grande, no final da tarde desta quinta-feira (04). A confusão envolveu, de acordo com o registro policial, o dono da oficina e um casal de vizinhos.

Um mecânico de 50 anos, acionou a polícia para informar a ocorrência de garrafas e pedras atiradas contra sua oficina mecânica, além do fato de, segundo ele, ter sido agredido, pelo vizinho da casa de onde partiram os objetos jogados.

Ele relatou que trabalhava, momento em que garrafas e pedras foram arremessadas em seu terreno, sendo que algum dos objetos acertaram o telhado, vindo a danificá-lo. Ele então relata que acionou a Polícia Militar, que compareceu, porém, a moradora não saiu. Os policiais militares então o orientaram a procurar a delegacia.

Passado mais meia hora, a suposta autora, novamente, arremessou um grande objeto que fez grande estrondo, momento em que o mecânico saiu da oficia e gritou para que a mulher parasse.
Neste momento, ainda segundo o dono da oficina, a moradora saiu de casa, momento em que começaram uma discussão. Ela teria falado que: “ia mandar matar, que o marido ia chegar e que ele vai te matar”.

Posteriormente, após meia hora, novamente, ainda segundo o mecânico, ele relata que entregava um veículo a um vizinho, e percebeu que o marido da vizinha seguia ao seu encontro.

“E aí vizinho, vamos conversar”, teria dito antes de dar um soco no mecânico. O dono da oficina fala que conseguiu escapar de outros golpes e o vizinho, por diversas vezes teria falado: “vou te matar, quem você pensa que é, vou te matar”. Populares então cessaram a confusão e o casal, ainda de acordo com o mecânico, saiu do local em um carro.

O mecânico então acionou a PM pela terceira vez, porém os policiais não localizaram o casal. A Polícia Militar então orientou o mecânico a procurar a delegacia e fazer um boletim de ocorrência.

Na delegacia, ele disse que a convivência com os vizinhos está insustentável e que a motivação para o desentendimento é por causa de dinheiro da construção de um muro.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, ameaça, dano e perturbação do trabalho ou do sossego alheio. A Polícia Civil irá investigar o caso e fazer oitivas com a outra parte envolvida.