Batalhão de Choque faz buscas com cão, mas corpo de indígena segue desaparecido

Policiais fizeram varredura nas proximidades da Reserva Federal de Dourados, mas a suposta vítima de assassinato não foi encontrada

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Polícia usou cão farejador em buscas (Reprodução, PM)

O corpo de Clelson Velasques Veron, 32 anos, um indígena morador da Aldeia Jaguapiru, em Dourados, segue sem ser encontrado. Ele está desaparecido desde 6 de outubro. Na última sexta-feira (20), um homem de 47 anos, conhecido como ‘Guina’, foi preso por agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais).

O suspeito, que está detido em uma das celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) confessou ter matado Clelson, com pancadas barra de ferro na cabeça, após bebedeira. Ele é ex-cunhado da vítima.

O corpo teria sido levado para uma fazenda entre Dourados e Itaporã e jogado em uma valeta. Entretanto, por estar embriagado, não lembra o local. Agentes do SIG iniciaram as buscas iniciadas na manhã de sexta-feira (20), mas também não encontraram Clelson.

Após agredir o ex-cunhado, ele teria colocado o corpo em uma caminhonete com a ajuda de um irmão, que está foragido. Durante depoimento, o suposto assassino alegou que a vítima teve um relacionamento com sua irmã e era agressivo e abusivo com ela.

Na tarde dessa segunda-feira (23), a equipe do Canil do Batalhão de Polícia Militar de Choque e Canil do 3º BPM de Dourados realizou novas buscas com o auxílio de cão de faro nas regiões entre os municípios de Dourados, Itaporã e o distrito de Panambi para encontrar o homem desaparecido.

Familiares entregaram alguns pertences de Clelson aos policiais. A equipe do Canil do BPMChoque realizou o recolhimento de odores e utilizou o cão de faro atrás do odor PDC (Partículas de Decomposição Celular) para auxiliar na busca do desaparecido nas áreas onde foram efetuadas as buscas. Entretanto, mais uma vez o corpo não foi localizado.

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