Autores de execução contra Matheus Coutinho chegam ao plenário do júri; confira acusações

Matheus Coutinho foi assassinado com tiros de fuzil em frente de sua casa

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Os acusados da morte de Matheus Coutinho, em abril de 2019, estão no plenário do Tribunal do Júri, na manhã desta segunda-feira (17), em Campo Grande. Jamil Name Filho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios, sentam no banco dos réus quatro anos depois do crime.

Mais de 20 policiais faziam o reforço do lado de fora do Fórum e várias pessoas se aglomeraram na frente na expectativa de poderem entrar e assistir ao julgamento. Parte da rua foi interditada, mas não foi fechada e o trânsito segue o fluxo normal. 

O julgamento deve durar quatro dias e serão ouvidas 16 testemunhas. O julgamento da morte de Matheus foi adiado por três vezes e a defesa de Name tentou um último recurso para adiar mais uma vez alegando que um dos promotores, Gerson Eduardo de Araújo, teria ‘inimizade’ com a família Name, mas o pedido de suspeição foi negado pelo juiz Aluízio Pereira. 

Um megaesquema de segurança foi armado para o julgamento considerado da década. Os sete jurados escolhidos em sorteio para compor o julgamento ficarão em um hotel reservado pelo Tribunal do Júri.

Execução de Matheus

O crime aconteceu na Rua Antônio Vendas, no Jardim Bela Vista, no dia 9 de abril de 2019. O relato é de que o crime teria ocorrido mediante orientações repassadas por Vlade e Marcelo Rios, a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho.

Naquela noite, vários tiros de fuzil AK-47 foram feitos contra Matheus. No entanto, os criminosos acreditavam que dentro da caminhonete estava o pai do jovem, que seria o verdadeiro alvo dos acusados.

Também segundo as investigações, o grupo integrava organização criminosa, com tarefas divididas em núcleos. Então, para o MPMS, Jamil e Jamil Filho constituíam o núcleo de liderança, enquanto Vlade e Marcelo Rios eram homens de confiança, ‘gerentes’ do grupo.

Já Zezinho e Juanil seriam executores, responsáveis pela execução de pessoas a mando das lideranças. Assim, meses depois, os acusados acabaram detidos na Operação Omertà, realizada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Especial e Combate do Crime Organizado).

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