Riedel diz que transferência de presos envolvidos em rebelião atende critérios técnicos
Não foi preciso nenhum tiro para policiais retomarem controle da penitenciária, que ficou sob comando dos presos por cerca de 7 horas nesta quarta-feira
Ana Oshiro, Gabriel Neves –
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Durante agenda política, na tarde desta quinta-feira (23), o governador Eduardo Riedel (PSDB) elogiou o trabalho dos agentes de segurança pública durante a rebelião no presídio de Cassilândia, distante 418 km da Capital, que começou na tarde de ontem.
A penitenciária foi tomada pelos detentos depois que dois presos começaram uma briga, um teria roubado R$ 1.200 do outro. Durante 7 horas os presos destruíram parte do presídio, mas ninguém foi feito refém e não houve feridos. A rebelião foi encerrada por volta de 20h30, segundo a Polícia Militar.
“Foi rapidamente debelada com uma atuação muito firme da nossa agência penitenciária, da PM e do Choque. O mais importante é que não tivemos reféns, óbitos e nenhuma perda de vidas nessa rebelião”, disse Riedel.
Cerca de 107 presos foram transferidos para outras unidades prisionais do Estado, os locais para onde eles foram realocados não foi informado por medida de segurança. Durante toda rebelião nenhum tiro precisou ser disparado pelos agentes de segurança, segundo Santiago, presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária).
“Agora está sendo feita a redistribuição dos presos, que tem todo o critério técnico aplicado naquela situação”. explicou o governador durante o evento de assinatura do contrato de concessão de rodovias.
O motim
Tudo começou após o almoço e os líderes do motim saíram encapuzados quebrando tudo no solário do bloco C. A cantina e o bloco D também foram destruídos pelos presos, que usaram colchões para atear fogo no presídio.
Por volta das 20h30, a Polícia Militar informou o fim da rebelião no presídio, que possui aproximadamente 220 presos, sendo que foi contruído para abrigar menos de 90 detentos.
Viaturas da Força Tática e do Corpo de Bombeiros Militar de Paranaíba e Chapadão do Sul foram os primeiros a chegarem ao local. O Batalhão de Choque da PM e o COPE (Comando de Operações Penitenciárias), da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), saíram da Capital para controlar a rebelião.
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