O julgamento do homem de 34 anos, acusado de tentar matar o rival durante emboscada em janeiro de 2018 no Bairro Universitário, terminou sem decisão definitiva nesta sexta-feira (16). O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri pediu novo exame de corpo de delito na vítima após os jurados considerarem que não houve crime de tentativa de homicídio.

O acusado, então, deve ser julgado por lesão corporal grave. Isso porque, durante seu depoimento, ele afirmou que, mesmo após passarem cinco anos do crime, continua sem a mobilidade total da perna esquerda. O juiz encaminhou a vítima para exame de corpo de delito complementar para saber o verdadeiro grau da lesão.

Na sentença, o juiz Aluizio Pereira dos Santos encaminhou a vítima ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e deu o prazo de 30 dias para realização do exame.

Autor se passou por uma jovem interessada em sexo com a vítima e tentou matá-la a facada. Acreditando que a vítima assediava sua esposa, ele entrou em contato com o rapaz por WhatsApp e marcou um suposto encontro com a vítima ao lado do estacionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

Chegando ao local, a vítima se encontrou com uma mulher e foi surpreendida pelo autor, que estava em um Chevrolet Corsa, junto a outro suspeito não identificado. Ele ainda segurou a motocicleta que a vítima estava e deu uma facada nas costas.