Segue internado homem que tentou impedir fuga de motorista que matou Michelli atropelada
Motorista teve a prisão preventiva decretada pela Justiça
Thatiana Melo –
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Segue internado na Santa Casa de Campo Grande o homem que tentou impedir a fuga do motorista de 32 anos, que atropelou e matou Michelli Alves Custódio, de 36 anos, na madrugada de quinta-feira (13), em Campo Grande. O motorista teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira (14) pela Justiça.
Segundo a assessoria de comunicação da Santa Casa, o paciente segue internado na enfermaria, consciente, orientado, respirando sem ajuda de aparelhos. Já a outra mulher ferida no acidente recebeu alta na noite do dia 13.
A decisão da prisão preventiva do motorista foi proferida pelo juiz Francisco Vieira de Andrade Neto. O advogado de defesa, Matheus Alves Mortari, disse ao Jornal Midiamax, na sexta (14) que ainda não havia tido tempo de conversar com seu cliente e que ainda iria se reunir com a família de Charles para ver qual estratégia será definida em sua defesa.
Bebeu por 9 horas seguidas
O motorista confessou em depoimento, após a sua prisão na madrugada de quinta-feira (13), que bebeu por cerca de 9 horas seguidas. Ele ainda disse que não se lembrava de ter atingido alguém. Michelli sofreu politraumatismo e os filhos de 8 e 10 anos presenciaram o acidente.
Além de Michelli, o motorista também atropelou uma mulher que conversava com ela na calçada e um pedestre que tentou impedir a fuga. Ambos foram socorridos para a Santa Casa de Campo Grande.
O motorista contou que estava assistindo ao jogo do Corinthians e ingeriu bebidas alcoólicas. Na saída, ele disse que o pneu estourou, o que o fez perder o controle do veículo Renault Sandero. Ele atropelou Michelli e uma mulher transexual, que foi socorrida inconsciente para o hospital pelo Corpo de Bombeiros.
Perícia concluiu que pneu estourou no atropelamento
O relato feito de que o pneu estourou e causou o acidente não é verídico, de acordo com a delegada Joilce Silveira Ramos, que atendeu o local do acidente. A perícia concluiu que o pneu estourou após o acidente. O motorista só parou o carro após o veículo parar de funcionar, uma quadra depois do acidente, e estava em alta velocidade, segundo a delegada.
Ainda durante o depoimento, o motorista disse que não sabia que havia atropelado uma pessoa, e que algo que tinha caído em cima de seu para-brisa dificultou a sua visão, o que resultou no atropelamento, o que também foi questionado pela delegada. “Como que alguém consegue dirigir com algo atrapalhando a sua visão por uma quadra”, disse Joilce.
A delegada o autuou por homicídio doloso por dolo eventual, sem fiança. “As crianças passaram mal ao verem o corpo da mãe no chão. Uma das crianças chegou a vomitar”, disse a delegada.
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