Projeto que acelera análise de celulares apreendidos pela polícia já auxiliou 68 casos em MS

Policiais civis foram capacitados no Estado

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O Projeto Excel, do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), tem permitido celeridade na extração e análise de celulares apreendidos, pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O Estado está entre os 10 com mais ordens judiciais autorizadas e teve agentes capacitados.

Conforme dados oficiais do MJSP, Mato Grosso do Sul teve até o momento 68 ordens judiciais autorizadas para análise dos aparelhos apreendidos, de pessoas envolvidas com o crime organizado. Segundo a Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), o Estado aderiu ao projeto em 2020.

Ainda de acordo com a Sejusp, 5 policiais civis de MS fizeram capacitação, em parceria com o MJSP. O Estado possui equipamento próprio de extração, na Perícia, mas também está em vias de aquisição. Além disso, o Projeto Excel disponibiliza três equipamentos, distribuídos em delegacias e departamentos específicos para atender às unidades que precisam desse assessoramento.

Com o projeto, foi possibilitada resposta rápida na coleta de evidências, para materializar crimes graves cometidos pelas organizações criminosas, auxiliando ainda na obtenção apreensão e descapitalização de diversas organizações no Estado. Assim, é apresentado inquérito policial com melhor valor probatório ao Poder Judiciário.

A secretaria não repassou outros dados e números de investigações beneficiadas pelo projeto, por se tratar de informação sigilosa. Recentemente, o MJSP registrou que o projeto já rendeu R$ 1 bilhão em prejuízo às organizações criminosas, valor referente a apreensões de drogas e bens de luxo, como helicópteros e iates, além de armas e dinheiro.

A ação é coordenada pela Seopi (Secretaria de Operações Integradas) e fornece softwares forenses e hardwares agilizar a extração e análise de celulares apreendidos. O trabalho é feito mediante ordem judicial de quebra de sigilo telemático. No país, foram mais de 2.350 ordens judiciais autorizando o uso dos equipamentos pelas forças policiais.

Os principais crimes investigados são tráfico de drogas, homicídio, roubo, lavagem de dinheiro e tráfico de armas. Além de investigações relacionadas à pedofilia. Desde 2019, 130 policiais foram capacitados no país. O investimento do Ministério com treinamento e aquisições de software e hardware foi de R$ 18 milhões.

Os estados com mais ordens judiciais autorizadas de quebra de sigilo telemático foram Rio Grande do Norte, com 473, e Paraná, com 471. Mato Grosso do Sul aparece na 9ª posição.

(Divulgação, MJSP)

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