Preso na Colômbia, pistoleiro acusa PCC como mentor da execução de promotor paraguaio

Informação faz parte de depoimento durante audiência nesta segunda-feira (6)

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Audiência teve prosseguimento nesta segunda-feira (Foto: EFE/Hoy)

Durante depoimento em audiência nesta segunda-feira (6), um dos cinco presos pelo assassinato do procurador contra o crime organizado, Marcelo Pecci, declarou que estava a serviço do PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo o pistoleiro, a organização criminosa brasileira tem participação direta na execução do promotor paraguaio.

A informação de que o pistoleiro teria sido contratado pelo PCC foi dada pela jornalista Catalina Vargas, do site Caracol Notícias. Ainda segundo ela, o pistoleiro deu detalhes a respeito dos autores morais do crime.

Durante a audiência realizada na Colômbia nesta segunda-feira, três das cinco pessoas presas na última sexta-feira (3), afirmaram que estão dispostas a colaborar efetivamente com a Justiça colombiana. Há informações de que os pistoleiros teriam recebido 120 mil dólares para execução do crime.

Segundo informações apuradas até o momento, os suspeitos também teriam afirmado que não tinham conhecimento de que a vítima era um promotor. Segundo ele, os contratantes teriam informado que Marcelo Pecci era um empresário e que o crime seria um ajuste de contas.

Os suspeitos foram identificados como Wendel Scott Carrillo (venezuelano), Francisco Galeano, Eiverson Zabaleta, Cristian Camilo Monsalve e Marisol Londoño (colombianos). Todos foram capturados em Medellín e depois transferidos para Cartagena onde foram indiciados pelo assassinato do promotor.

Scott Carrillo , segundo informações dos jornais colombianos, apontado como  o principal suspeito de ser o autor material do crime. Ele teria disparado os três tiros que acabaram com a vida de Marcelo Pecci, enquanto Galeano seria o articulador e financiador do crime. As autoridades colombianas estão em busca de Gabriel Carlos Luis Salinas, de nacionalidade venezuelana, que pilotou o Jet Sky até a Praia Blanca, no Hotel Decameron.

Zabaleta, de acordo com as investigações, se encarregou de levar os assassinos para a praia onde estava Pecci com a esposa, Claudia Aguilera. Já Monsalve, juntamente com Londoño (mãe e filho), teriam sido responsáveis pelo fornecimento de informações sobre os passos do promotor.

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