Ladrões furtam fios de cobre e deixam prejuízo de R$ 25 mil em prédio no Centro

Na semana passada, criminosos furtaram também 16 relógios de energia, recém instalados no prédio

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Prédio alvo de furto nesta madrugada. (Leitor/Midiamax)

Entre a noite de segunda-feira (26) e a madrugada desta terça (27) um prédio, que abriga além de apartamentos, comércios na Avenida Calógeras no Centro de Campo Grande foi furtado. Bandidos furtaram a fiação recém instalada e deixaram prejuízo de cerca de R$ 25 mil.

O crime tem sido comum ultimamente, segundo comerciantes da região. Os bandidos analisam e invadem as lojas principalmente à noite, como foi nesse caso. Uma das vítimas é a proprietária de uma loja de tecidos Letícia Pires, de 39 anos. Ela tem o comércio há 4 anos ali e já foi alvo de bandidos pelo menos três vezes.

“Das outras vezes levaram os eletrônicos da cozinha, fogão elétrico, air fryer, liquidificador, panela de pressão elétrica e sempre acendem uma fogueira. Toda vez eles fazem isso”, explicou.

Nesta madrugada novamente o estabelecimento foi alvo. Ela explicou que a loja faz parte do prédio onde antigamente funcionava um condomínio, mas que há muito tempo está vazio.

Segundo a comerciante, o proprietário reformou todo a parte do fundo e instalou um quadro com 16 relógios de energia. Na noite de quinta para sexta-feira (23) tudo foi levado pelos criminosos. “Roubaram tudo até o poste também toda a fiação dos apartamentos do fundo. Hoje terminaram de completar o roubo, agora entrando na cozinha da minha loja roubaram toda fiação”, lamenta.

“Temos enfrentado uma sequência de furtos de fiação fio de cobre. Quase todo mundo aqui nesta quadra foi roubado nestes dias”, disse a comerciante, que ainda não conseguiu calcular o prejuízo e lamenta estar no escuro.

Há informações ainda de que a obra da Casa do Artesão também foi furtada nesta madrugada. “Fiquei sabendo pelos próprios funcionários de lá que também levaram tudo. A coisa foi feia essa madrugada”, conta.

Também comerciante na região há 21 anos, a idosa Lourdes Martins, de 64 anos, reclama que a região é perigosa. Ela relata revoltada que os proprietários sempre ficam no prejuízo. “Nós pagamos nossos impostos e quando chamamos a polícia, eles dizem que não pode fazer nada”, reclama.

“Graças a Deus não fui vítima dessa vez, mas enquanto tiver gente comprando cobre vai continuar tendo furtos”, disse.

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