Polícia prende mandante do Tribunal do Crime que fez quatro vítimas em MS

No dia 12 de maio duas pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas a mando do suspeito

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POLÍCIA
Quatro rapazes foram vítimas do atentado (Foto: MS Todo Dia)

Um dos suspeitos de ser um dos executores do Tribunal do Crime foi preso pela Polícia Militar de Costa Rica, cidade que fica a 384 quilômetros de Campo Grande. Os assassinatos e tentativas de homicídio aconteceram no dia 12 de Maio.

Ao todo, quatro homens foram sequestrados por outros quatro suspeitos, todos encapuzados. As vítimas foram levadas até uma área de mata, onde ocorreram os homicídios e tentativas de homicídios.

Equipe da PM foi acionada por uma testemunha, relatando que o marido tinha socorrido um rapaz com cortes no rosto. Foi identificado que este homem tinha sido vítima de tentativa de homicídio, com outros três amigos.

Jhony Mendonça, de 22 anos, foi morto com tiros no pescoço. Uma outra vítima foi ferida com tiros nas costas e teria perdido o movimento das pernas. Já o terceiro sofreu os ferimentos a facadas no rosto e conseguiu pedir socorro, enquanto a quarta vítima teria fugido do local, mas acabou encontrada morta.

Passagens do suspeito preso

O homem preso pela polícia seria o mentor do crime. As policiais adiantam que ele tem ligação com uma facção criminosa e vasto histórico criminal. O Suspeito tem passagem por tráfico de drogas, roubo, furto qualificado e receptação. Ele foi encaminhado para Delegacia da Polícia Civil para providências.

Vítimas dos encapuzados também têm passagens pela polícia

Os quatro rapazes têm várias passagens pela polícia. Quando adolescente, Jhony participou do homicídio do pecuarista Oscar Serrou Camy, de 78 anos, e da filha, Marta Serrou Camy, de 44 anos, em 2013. O crime aconteceu na cidade de Pedro Gomes.

Junto com outros comparsas, ele invadiu a casa das vítimas. O pecuarista foi agredido até perder os sentidos e a filha foi estuprada pelos acusados. Ela ainda foi esganada e colocada ao lado do pai, que estava desmaiado.

Os criminosos atearam fogo nas vítimas, que morreram no local. Jhony foi o primeiro identificado e um comparsa, Anderson de Jesus Andrade, foi preso anos depois, em junho de 2019.

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