Pena para membros do PCC envolvidos em massacre no Paraguai chega a 40 anos

Motim aconteceu na Penitenciária Regional de São Pedro em junho de 2019

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Motim terminou em 10 mortes (Foto: Reprodução/´Redes sociais)

Os 24 presos que participaram do massacre na Penitenciária Regional de São Pedro em junho de 2019 receberam pena de 25, 35 e 40 anos de prisão. Eles foram acusados pela Justiça do Paraguai por homicídio doloso de 10 detentos, durante confronto entre grupos do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Clã Rotela.

O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (21) e foi presidido pelo juiz Guido César Marecos e integrado por Agapito Núñez González e Karina Von Tumpling de Sosa. Todos os réus foram considerados responsáveis pelo motim dentro do presídio e também pelas mortes. Entretanto, as sentenças de cada um foram diferenciadas.

Os representantes do Ministério Público do Paraguai pediram penas 30 anos de prisão e 10 anos de medida de segurança para um grupo, enquanto para outro pediram 20 anos de prisão e 5 anos de segurança. O julgamento foi marcado por forte esquema de segurança.

Segundo a Justiça do Paraguai, os principais responsáveis ​​pelo motim e que pegaram penas de 40 anos foram: David Andi Izquierdo, vulgo ‘Chile’, Freddy González Delvall e  Roger David Delgado.

Na lista de condenados também estão Óscar Diosnel Villalba Bobadilla, Vagner Alexandre Knorst, Leonardo Alfonzo López Carballo, Lorenzo Benítez Sosa, Júnior Rolando Báez Garcete, Cristóbal Gamarra Martínez, Eligio García, Odair Mateus Cardoso, Celso Luis Alvarenga e Blas Antonio Villalba Sosa.

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