Mais de 800 mil toneladas de drogas foram retiradas de circulação em MS

Conforme dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de MS), em 2022, até o início do mês de dezembro, as forças policiais do Estado apreenderam mais e 500 mil toneladas de drogas, entre elas, maconha, cocaína, skunk, entre outras. Já as federais juntas, sendo PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal) chegam a 313 toneladas, totalizando cerca 813 toneladas de drogas.

O número é quase cinco vezes maior do que em relação a todo o ano passado, quando as apreensões somaram 106.282.547 kg de entorpecentes. Vale lembrar que Mato Grosso do Sul tem fronteira seca com dois países, Bolívia e Paraguai, o que contribui com a passagem de drogas pelo Estado por diversos meios, mas via terrestre por rodovias é o mais comum.

Maconha e cocaína continuam campeãs em apreensões, isso porque na maioria das vezes os flagrantes são feitos com grandes quantidades.

Ainda conforme o DOF, a maior apreensão do ano foi de 18 toneladas de maconha, em Laguna Carapã, em janeiro. A droga estava em uma carreta, com placas de Presidente Venceslau, em São Paulo. O veículo transportava milho, porém o condutor, de 57 anos, não apresentou documentos legais de transporte, o que levantou suspeita na ação.

Os policiais então fizeram vistoria e encontraram a droga, prensada, abaixo do milho. O veículo foi levado até um silo de grãos para retirada da carga de milho e pesagem da droga, que totalizou 18 toneladas e 40 quilos. O condutor foi preso em flagrante e depois confessou que sabia da existência da droga e que receberia uma quantia para levá-la até Santos, SP.

Já a PRF informou que até o final de novembro apreendeu nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul 8.685 kg de cocaína, 102 kg de crack, 1.961 kg de skunk e 199.943 kg de maconha.

A Polícia Federal explicou que foram retiradas de circulação até a primeira quinzena de novembro 92,76 toneladas de maconha, 7,90 toneladas de cocaína e outros tipos aproximadamente 300 kg, totalizando 103 toneladas de drogas.

Todo tipo de entorpecente apreendido é destruído em processo de incineração. O ato de incineração é exclusivo da Polícia Judiciária e conta com a presença de diversas autoridades, incluindo representantes da Vigilância Sanitária, Perícia Criminal.