Guarda municipal é investigado por constranger transexual em casa de acolhimento

Ele é acusado de homotransfobia

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Mais de 500 candidatos tiveram a matrícula aprovada para a nova etapa. (Foto: Ilustrativa)

Guarda municipal de Campo Grande foi denunciado e é investigado por homotransfobia, crime que teria sido cometido em uma Uaifa (Unidade de Acolhimento Institucional para Adultos e Família). Transexual relatou a descriminação que sofreu.

A vítima é assistida pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. O procedimento foi instaurado pelo Nudedh (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos), coordenado pelo defensor Mateus Augusto Sutana e Silva.

Conforme o defensor público, a transexual denunciou a situação de homotransfobia na unidade de acolhimento, causada pelo guarda. Durante vistoria feita pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), houve separação dos usuários e usuárias por gênero.

No entanto, a vítima foi obrigada a permanecer junto dos acolhidos, de gênero masculino. Ela relatou que informou o nome social, mas mesmo assim um dos guardas leu o nome de registro civil em voz alta, constrangendo a vítima na frente dos outros usuários do local.

 “O Nudedh solicitará informações aos dirigentes da Guarda Civil Metropolitana sobre o ocorrido, bem como orientar sobre a necessidade de respeito à identidade de gênero e à utilização do nome social durante as abordagens”, destacou o defensor.

Em nota, a GCM informou que a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) ainda não foi notificada sobre o caso e, assim que for notificada, tomará as medidas administrativas cabíveis.

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