Foragida, esposa acusada de mandar matar ex-vereador se entrega à polícia
Professora foi condenada em última instância pelo assassinato do ex-vereador
Thatiana Melo –
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A professora Neuzimar Almeida Farias Viscardi, acusada de mandar matar o marido, ex-vereador de Nioaque, José Sotolani Viscardi Sotolani, na época do crime com 44 anos, se entregou para polícia na última terça-feira (5).
Neuzimar estava foragida e foi condenada a 18 anos de prisão em 2010, porém, respondeu em liberdade. De acordo com o advogado de Neuzimar, ela havia conseguido a progressão da pena, em 2019, mas devido a uma confusão no judiciário, a professora acabou sendo considerada foragida após o pedido do advogado não ter sido analisado.
Por isso, o juiz expediu um mandado de prisão contra Neuzimar que foi considerada foragida desde fevereiro deste ano. Foi feito um acordo, e Neuzimar se apresentou e agora passa a cumprir pena no semiabaerto. Ainda segundo o advogado faltam pouco mais de 10 anos para o restante da pena.
Neuzimar conseguiu a progressão da pena com trabalhos feitos na penitenciária em troca de dias descontados em sua pena. Em 2019, Neuzimar foi beneficiada por alvará de soltura, após pedido da defesa, devido à nova decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de responder em liberdade até o final dos recursos.
Crime x prisão
O assassinato aconteceu em 2005, o ex-vereador de Nioaque, José Sotolani Viscardi Sotolani, foi morto quando assistia televisão em sua residência. Ele foi executado com dois tiros. Neuzimar foi acusada de ter planejado a morte do marido juntamente com o amante Odair. Eles contaram com o apoio de Marcio, primo de Odair, que foi quem atirou contra José.
Neuzimar, Odair e então foram condenados às penas de 18, 17 e 16 anos. José Sotolani Viscardi Sotolani foi vereador na cidade de 1989 a 1996. O casal teve dois filhos.
Em 2016, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), enviou ao juiz responsável, que acatasse pedido para que a ré cumprisse a pena em regime inicialmente fechado. Neuzimar então foi presa no dia 30 de novembro daquele ano, em Nioaque. A professora inclusive recebeu voz de prisão na escola em que lecionava. Os policiais então esperaram o fim das aulas, para não constrangerem os alunos.
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