Condenada em última instância, esposa acusada de mandar matar ex-vereador é considerada foragida

Está foragida a professora Neuzimar Almeida Farias Viscardi, de 56 anos, acusada de mandar matar o marido, ex-vereador de Nioaque, José Sotolani Viscardi Sotolani, na época com 44 anos. Neuzimar foi condenada a 18 anos de prisão em 2010, porém, repondeu em liberdade.

Em 2016, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), enviou ao juiz responsável, que acatasse pedido para que a ré cumprisse a pena em regime inicialmente fechado. Neuzimar então foi presa no dia 30 de novembro daquele ano, em Nioaque. A professora inclusive recebeu voz de prisão na escola em que lecionava. Os policiais então esperaram o fim das aulas, para não constrangerem os alunos.

Neuzimar então foi acusada de ter planejado o assassinato do marido em conjunto com o amante, Odair Soares Pereira, 40 anos, condenado a 17 anos de prisão, em regime fechado. O crime também contou com a ajuda de Marcio Pereira, 32, primo de Odair, condenado a 16 anos, em regime fechado.

Porém, agora a decisão está transitado em julgado no STJ (Supremo Tribunal de Justiça), e não há mais recursos pelo crime. Um mandado de prisão foi expedido no último dia 17 de fevereiro e até o momento, não foi cumprido. No sistema do cumprimento do mandado de prisão, consta que a situação dela é de foragida. A reportagem não conseguiu contato e continua com o espaço aberto para a defesa de Neuzimar.

Crime

O assassinato aconteceu em 2005, o ex-vereador José Sotolani Viscardi Sotolani foi morto quando assistia televisão em sua residência. Ele foi executado com dois tiros.

Neuzimar foi acusada de ter planejado a morte do marido juntamente com o amante Odair. Eles contaram com o apoio de Marcio, primo de Odair, que foi quem atirou contra José.

Neuzimar, Odair e então foram condenados às penas de 18, 17 e 16 anos. José Sotolani Viscardi Sotolani foi vereador na cidade de 1989 a 1996. O casal teve dois filhos.