Entregador é detido após invadir casa e agredir ex-namorada de 17 anos em Campo Grande

Garota foi levada para UPA para atendimento

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Um entregador, de 25 anos, foi detido e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), durante a madrugada desta quinta-feira (24), após invadir e agredir a ex-namorada de 17 anos.

A polícia foi acionada até a casa da garota por volta das 4h20, após o entregador arrombar o portão, estourando o cadeado, e invadir a casa da vítima passando a discutir com ela. Durante a discussão, o autor ainda desferiu um soco no rosto da menina, que ficou com hematomas e precisou ser encaminhada para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida.

Quando os policiais chegaram, encontraram o autor a 100 metros da residência da vítima tentando se esconder. Ele acabou detido e encaminhado para a delegacia. 

Como pedir ajuda

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher (180), é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.

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