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Polícia

De explosões a túnel de 63 metros, relembre furtos e roubos a bancos em Mato Grosso do Sul

Autores de furtos no Estado foram presos esta semana
Renata Portela -
Banco de Sonora foi explodido em ação dos bandidos (Arquivo, Midiamax)

Grandes explosões, ‘Novo Cangaço’, túnel escavado em alusão ao grande roubo ao de Fortaleza e, agora, quadrilhas formadas por técnicos de serviços de segurança, que driblam os sistemas de monitoramento para abrirem cofres. Relembre os casos de furtos e roubos a bancos mais marcantes em Mato Grosso do Sul.

Em 2016, o Estado conheceu o ‘Novo Cangaço’, após um assalto que causou pânico e medo aos pouco mais de 19 mil moradores de Sonora. Na madrugada daquele dia 18 de abril, um grupo de bandidos fortemente armados fechou a cidade, impediu que policiais militares e civis deixassem os prédios das unidades e explodiu uma agência bancária.

O bando se dividiu em grupos, sendo que alguns foram até casas de policiais civis, enquanto outros foram até a delegacia e outros ainda ao pelotão da Polícia Militar. Eles faziam vários disparos com fuzis, enquanto um último grupo foi até a agência do Banco do Brasil. Por volta das 2h35, a cidade que já ouvia os tiros ouviu uma grande explosão.

Mais uma explosão aconteceu já às 2h54. Dois taxistas que passavam pela região foram feitos reféns, liberados na fuga dos bandidos. Todo o grupo fugiu da cidade por volta das 3 horas, levando alto valor em dinheiro. O teto do banco desabou, as paredes caíram e toda estrutura foi abalada. A quadrilha foi presa pouco tempo depois e condenada em 2018.

Lança-chamas

Três anos depois, em abril de 2019, bandidos explodiram o cofre de um banco em Coronel Sapucaia, utilizando um ‘super lança-chamas’. Os bandidos chegaram em duas camionetes, por volta das 3 horas da madrugada. Parte do bando também foi até a delegacia e abriu fogo, atirando várias vezes.

Enquanto isso, outros criminosos foram até a agência bancária, usando o equipamento para abrir o cofre. Os bandidos conseguiram levar aproximadamente R$ 100 mil. 

Furtos silenciosos

Em dezembro de 2019, bandidos tentaram reproduzir em Campo Grande o famoso furto ao Banco Central de Fortaleza. Os criminosos alugaram uma casa no Monte Castelo, de onde começaram a escavar um túnel até o cofre na central do Banco do Brasil. Lá, poderiam acessar até R$ 300 milhões, mas não foi garantido que o valor estava no cofre.

Furtos em MS
(Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

A tentativa de roubo foi frustrada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros). Dois suspeitos morreram em troca de tiros e 7 foram presos. Criminosos ainda foram presos em outras cidades.

Em outubro de 2021, bandidos que aproveitaram o para agir, levaram R$ 700 mil de uma agência da Caixa Econômica Federal, em . Os criminosos teriam descalibrado o sensor de movimento antes do furto, possibilitando a entrada do grupo e o furto. O caso segue em investigação pela Polícia Federal, mas dois integrantes da quadrilha foram presos pelo nos dias 4 e 6 de março deste ano.

Em fevereiro de 2022, 6 criminosos foram presos em flagrante por tentativa de furto a uma agência de . O grupo, de Santa Catarina, veio até Mato Grosso do Sul para a prática criminosa. Isso porque os bandidos foram contratados por um ‘especialista’ em roubo a banco de Joinville (SC), chamado Paulo.

Os bandidos usavam equipamentos sofisticados e até uma manta acústica para isolarem o som. Eles pretendiam levar aproximadamente R$ 100 mil no furto e tiveram as prisões preventivas decretadas.

No último fim de semana, um grupo de 5 criminosos furtou quase R$ 450 mil de uma agência do Bradesco, na região central de Campo Grande. Dois integrantes, de 35 e 32 anos, foram presos em flagrante e confessaram o crime. Eles trabalham como técnicos de serviços de segurança.

Um dos acusados foi o responsável por fazer imagens e mapear o banco, especialmente no local onde fica o cofre. Assim, o grupo conseguiu entrar sem ser flagrado pelas câmeras ou pelo sistema de monitoramento de alarme. Os bandidos invadiram o prédio pela janela do banheiro, que fica voltada para a garagem.

Assim, sabiam exatamente o local onde deveriam abrir um buraco na parede. Com isso, tiveram acesso à parte de trás do cofre, que foi aberto com uma serra de corte. Os suspeitos furtaram o dinheiro e três integrantes teriam fugido para os estados de origem, enquanto dois foram presos em Mato Grosso do Sul.

Um dos suspeitos foi detido em Aparecida do Taboado e outro em Campo Grande. Eles deram detalhes da empreitada criminosa e revelaram outras tentativas de furto frustradas, além da participação no caso de Aquidauana.  

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