Foi expedido mandado judicial de prisão, para cumprimento de sentença definitiva, do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, réu em processos no âmbito da Operação Omertà. O mandado é datado de 4 de março, mesmo dia em que o policial teve prisão preventiva mantida em outro processo, da terceira fase da operação.

Everaldo foi condenado a 1 ano de prisão, em regime aberto, em março de 2021, após ser preso na primeira fase da Operação Omertà com munições estrangeiras, ilegais. A sentença acabou reformada e, agora, o agente federal cumprirá 2 anos em regime aberto. Ele ainda responde a outros processos.

No dia 27 de setembro de 2019, quando a operação foi deflagrada, Everaldo foi preso com várias munições. Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), ele “recebeu e ocultou, em proveito próprio e alheio, diversas munições de calibres variados de origem estrangeira, sabendo ser produto de crime de tráfico de armas de fogo/munições”.

Na residência de Everaldo foram apreendidas 58 munições estrangeiras sem comprovação de origem nem licença, além de outras munições e armas de fogo registradas. A acusação ainda apontou que as munições em questão eram de mesma marca e calibre das encontradas em 19 de maio de 2019 em um imóvel, quando foi apreendido arsenal.

Omertà

A Operação Omertà teve a primeira fase deflagrada em setembro de 2019, para desarticular organização criminosa ligada a execuções em Campo Grande. A ação foi desencadeada pelo (Delegacia Especializada de Repressão a a Bancos, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.

Everaldo foi preso ainda na primeira fase, acusado de utilizar da profissão para manter o grupo criminoso informado. A Omertà teve mais cinco fases e a última delas, Arca de Noé realizada recentemente, atingiu o jogo do bicho. Além disso, na última ação em dezembro de 2020 foi feito o fechamento do Cap.