Defesa vai tentar recurso após Justiça ‘voltar atrás’ em liberdade de PF preso na Omertà

Na próxima segunda-feira, a defesa do policial federal Everaldo Monteiro de Assis deve entrar com novo recurso no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), para tentar liberdade do réu. Everaldo foi preso na Operação Omertà e teve liberdade concedida mediante medidas cautelares nos dois processos aos quais responde. O policial teve em […]

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Na próxima segunda-feira, a defesa do policial federal Everaldo Monteiro de Assis deve entrar com novo recurso no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), para tentar liberdade do réu. Everaldo foi preso na Operação Omertà e teve liberdade concedida mediante medidas cautelares nos dois processos aos quais responde.

O policial teve em outubro de 2020 a primeira liberdade concedida, no entanto continuou preso por conta de outro mandado de prisão. Todo este tempo, esteve em cela da 3ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande. Em janeiro, Everaldo conseguiu habeas corpus pelo segundo mandado de prisão e foi posto em liberdade, com medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, além do pagamento de fiança.

Conforme o advogado Odilon de Oliveira, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recorreu da decisão do primeiro habeas corpus. A turma da 2ª Câmara Criminal acabou então revogando o primeiro pedido de liberdade deferido ao réu em outubro de 2020 e novo mandado de prisão foi expedido em 11 de fevereiro.

Na manhã do dia seguinte, Everaldo se apresentou na 3ª Delegacia. Conforme o advogado, na segunda-feira a defesa deve entrar com recurso no TJMS e entende que o juiz de 1ª instância tem conhecimento do processo e pode dar nova liberdade. Caso não consiga, pode ser feito pedido de restituição do valor de fiança pago inicialmente, já que o mandado de prisão tem força sobre o habeas corpus adquirido.

Omertà

A Operação Omertà teve a primeira fase deflagrada em setembro de 2019, para desarticular organização criminosa ligada a execuções em Campo Grande. A ação foi desencadeada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.

Everaldo foi preso ainda na primeira fase, acusado de utilizar da profissão para manter o grupo criminoso informado. A Omertà teve mais cinco fases e a última delas, Arca de Noé realizada recentemente, atingiu o jogo do bicho. Além disso, na última ação em dezembro de 2020 foi feito o fechamento do Pantanal Cap.

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