Armas, munições, joias apreendidas e 3 são presos em operação que cumpriu mandados em MS

Ronni Lessa, preso em Campo Grande, era alvo da Polícia Federal

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Durante a deflagração da Operação ‘Florida Heat’ na manhã desta terça-feira (15), onde um dos alvos era Ronni Lessa, detido já no Presídio Federal de Campo Grande, foram apreendidas armas, joias, munições e três foram presos.

Um balanço parcial divulgado pela Polícia Federal diz que três americanos foram cientificados dos mandados judiciais nos EUA, e agora aguardam os processos de extradição. Eles já estão na lista vermelha da Interpol. No Brasil, foram três presos, sendo dois no Rio de Janeiro e um em Campo Grande, que seria Ronni Lessa, que já estava cumprindo pena no Estado.

Ainda foram apreendidas uma espingarda, duas pistolas, munições,  celulares, mídias, documentos, relógios e joias,  no bairro Vila Isabel no Rio de Janeiro.

A operação foi em conjunto com Ministério Público Federal. Membros do Gaeco/MPF e agentes americanos cumprem sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, na capital do Rio, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e em Miami, nos EUA.

As investigações, que começaram há dois anos, descobriram um grupo responsável pela aquisição de armas de fogo, peças, acessórios e munições nos EUA e, posterior, envio ao Brasil. A internalização do armamento, no Brasil, se dava por meio de rotas marítimas — contêineres — e aéreas — encomenda postal — pelos estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina e tinham como destino final uma residência em Vila Isabel, no Rio de Janeiro.

Na maioria das vezes, o material era escondido em equipamentos como máquinas de soldas e impressoras, despachados junto a outros itens como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados. Desta residência, as peças eram retiradas pelos integrantes da célula no Rio de Janeiro — responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D, que posteriormente eram distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

A quadrilha investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. Também foi decretado o sequestro de bens, avaliados em cerca de R$ 10 milhões. Ao longo da investigação, houve apreensão de milhares de armas, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil, quanto nos EUA.

*Matéria editada às 13h19 para correção de informação 

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