Após ameaça a alunos e ronda da PM em escola, Secretaria diz que vai acompanhar caso

Ameaça foi feita anonimamente por mensagem

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(Reprodução)

É apurado caso de ameaça feita nas redes sociais, contra alunos de uma escola estadual de Campo Grande, na quinta-feira (24). A mensagem avisava para os estudantes faltarem as aulas desta sexta-feira (25), caso tivessem amor à vida.

A SED (Secretaria de Estado de Educação) afirmou em nota que trabalha com os diretores de todas escolas da Rede Estadual de Ensino, com orientações dos procedimentos a serem adotados em casos como esse. As ações são diálogos com os estudantes, aproximação com os pais e responsáveis e acompanhamento da SED.

Este acompanhamento é feito por meio das Coordenadorias de Gestão Escolar e de Psicologia Educacional. Sobre o fato isolado, não foi informado se o autor da mensagem foi identificado. A publicação foi feita de forma anônima na internet e mobilizou pais e alunos, que acionaram a diretoria.

Assim, a direção da escola entrou em contato com coordenação do programa “Escola Segura, Família Forte”. A orientação foi de que fosse realizada a ronda policial, de forma preventiva. Com isso, nesta sexta-feira equipes da Polícia Militar estiveram no colégio.

Conforme a SED, o programa é uma iniciativa da Segov (Secretaria de Gestão Estratégica), em parceria com a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), SED e Semed (Secretaria Municipal de Educação). São 60 unidades escolares assistidas, sendo 29 da Rede Municipal e 31 da Rede Estadual de Ensino, todas de Campo Grande.

“O escopo do programa é melhorar os indicadores escolares, com o fortalecimento dos vínculos entre segurança pública, escola e família, na prevenção de situações conflituosas, no ambiente escolar e entorno, sendo exemplo para outros países”, diz a nota.

Ameaça

Na mensagem, o anônimo dizia: “Bom dia anônimo, tô dentro da escola agora mesmo e eu quero dar um aviso pra rapaziada aí, faltem amanhã, quem tiver amor a vida”. Os pais de alunos ficaram assustados procurando a direção da escola, que tentou tranquilizá-los.

A Polícia Militar foi chamada para a escola, que fica na região central, para impedir o que pudesse ser feito. Em um comunicado enviado aos alunos pela escola foi dito que as providências cabíveis já estavam sendo tomadas e que a secretaria de educação já havia sido avisada do fato

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