Polícia investiga se menina participava de festa com adolescentes antes de ser jogada de paredão

Três suspeitos e quatro testemunhas foram ouvidos na delegacia

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Três indígenas da Aldeia Bororó foram levados para a 1ª Delegacia de Dourados, cidade a 225 km da Capital, suspeitos de envolvimento na morte da menina de 11 anos, encontrada em pedreira nesta segunda-feira (9).  No início da tarde, outras quatro testemunhas também foram encaminhadas para prestarem depoimento. Há suspeita de que Raissa da Silva Cabreira participava de uma festa no local, junto a outros adolescentes.

O corpo de Raissa, indígena da etnia Kaiowá, foi encontrado dilacerado com a queda de um paredão entre as aldeias Bororó e Jaguapiru. Devido aos múltiplos ferimentos pelo corpo, apenas o laudo pericial irá confirmar se ela foi estuprada, uma vez que ela estava com as roupas abaixadas, após sofrer uma queda de cerca de 20 metros. A perícia inicial no corpo apontou uma lesão grave no quadril.

Informações preliminares dão conta de que a menina teria passado a tarde com familiares na pedreira. O local é costumeiramente utilizado pelos indígenas de duas aldeias para consumo de bebidas alcoólicas e até uso de drogas, uma vez que fica entre as aldeias Bororó e Jaguapiru. Com certa frequência, buscas feitas pelas polícias Civil e Militar costumam identificar entreposto de tráfico de drogas dentro das aldeias, que ao todo, contando com a Aldeia Panambi e áreas de retomadas, chegam a 18 mil habitantes.

Além dos suspeitos, roupas de Raissa foram apreendidas. As investigações e levantamentos de provas ainda estão sendo apuradas junto às lideranças indígenas e populares que avisaram o Corpo de Bombeiros e também a polícia.

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