O técnico de informática que foi preso durante a Operação Luz da Infância, em setembro de 2019 contra a foi condenado pela Justiça a prisão de 4 anhos, 10 meses e 113 dias pelos crimes de armazenar, distribuir, divulgar vídeos, fotos pornográficas com crianças ou adolescentes.

Ele foi preso na sua casa no Jardim Tijuca na época, sendo que quando os policiais chegaram ao local encontraram mais de 100 mil vídeos pornográficos sendo que cerca de 54 mil estavam sendo compartilhados. Na época, ele disse na delegacia que não sabia que o programa que usava para ver os vídeos fazia o download imediato do material.

O técnico de informática anda afirmou que não tinha a intenção de distribuir os vídeos. Ele ficou preso sendo solto depois de um mês. O MPF (Ministério Público Federal) chegou a pedir uma indenização por dano moral e coletivo no valor de R$ 50 mil. Ele vai poder recorrer da decisão sobre sua condenação em liberdade, não sendo decretada sua prisão de imediato.

Operação

A operação cumpriu mandados no Amazonas, Amapá, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, e Rio Grande do Norte juntamente com a Polícia Federal.

Outras fases

Em 2017 durante a primeira fase da operação deflagrada na Capital, um de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas.

Em maio de 2018, nove mandados foram cumpridos.  A segunda fase da Operação Luz da Infância contou com a participação de 2,6 mil policiais civis. As cidades alvos foram a Capital, Naviraí, Glória de Dourados e Dourados.

Em novembro de 2018, mais seis mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, sendo três mandados em e outros nas cidades de Iguatemi e Jardim.