Suposto mandante de execução que vitimou rapaz de 22 anos tenta liberdade
Crime aconteceu em março deste ano
Arquivo –
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Nesta quinta-feira (2), foi publicado acórdão sobre pedido de habeas corpus para Tiago Paixão de Almeida, apontado como mandante da execução de Luiz Felipe da Silva, 22 anos. O crime aconteceu em 31 de março, em uma residência no Tijuca, em Campo Grande.
Conforme decisão dos desembargadores da 3ª Câmara Criminal, a defesa do réu pediu substituição da prisão preventiva por aplicação de medidas cautelares, o que não foi acatado. “Denega-se a ordem de habeas corpus quando a prisão cautelar está fundamentada em elementos concretos, a acusação é pela prática de um homicídio consumado e dois tentados, tráfico de drogas e associação criminosa”, consta na decisão.
Também foi pontuado que é concreta a possibilidade de reiteração delitiva, indicando risco à comunidade pela “elevada periculosidade social”. Com isso, foi denegada a ordem.
Relembre o caso
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os homens agiram a mando de Tiago e, utilizando armas de fogo, atiraram contra Luiz e outras duas pessoas, que também estavam na casa. Uma das vítimas chegou a ser atingida por um tiro de raspão.
Conforme a acusação, Tiago teria mandado matar Luiz e quem mais estivesse com ele no local, onde funcionaria uma ‘biqueira’, por motivo torpe. Isso porque o homicídio teria sido encomendado pela disputa da venda de drogas naquela região. Naquele dia, dois dos suspeitos teriam chegado ao local fingindo que comprariam drogas e repentinamente atiraram várias vezes contra as vítimas.
A investigação ainda apurou que três dos envolvidos também praticavam tráfico de drogas, já que durante a prisão equipe do Batalhão de Choque localizou aparatos para venda de entorpecente, além de mais de 3 mil papelotes de cocaína. Além disso, foi identificado que os três ‘trabalhavam’ para Tiago.
O grupo se tornou réu pelo homicídio qualificado, tráfico de drogas, associação criminosa e ocultação da arma de fogo. Todos os envolvidos continuam presos e o juiz ainda não avaliou a representação do delegado para que seja decretada prisão preventiva dos criminosos.
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