Sindicato pede que Polícia Civil do MS deixe de combater tráfico de competência federal
O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) entregou ao secretário-geral do Ministério da Justiça, durante reunião nesta quinta-feira (25), um oficio solicitando interrupção do convênio firmado entre o Estado e a União, de 1994, para cooperação no combate ao tráfico de drogas em todo o território sul-mato-grossense. De acordo com Giancarlo […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) entregou ao secretário-geral do Ministério da Justiça, durante reunião nesta quinta-feira (25), um oficio solicitando interrupção do convênio firmado entre o Estado e a União, de 1994, para cooperação no combate ao tráfico de drogas em todo o território sul-mato-grossense.
De acordo com Giancarlo Correia Miranda, diretor do Sinpol-MS, esse trabalho é de responsabilidade do Governo Federal, mas há mais de 20 anos é feito pelos policiais civis, que não recebem nenhuma contrapartida para isso. Além disso, existe um número reduzido de policiais, pela escassez de concurso público que sequer consegue a reposição dos policiais que se aposentam.
Dos recursos financeiros disponibilizados pelo Ministério da Justiça, boa parte é utilizada para a compra de viaturas, reformas e investimentos diversos, mas os policiais civis não recebem nenhuma contrapartida, no que diz respeito à melhoria de salários, bonificações e adicionais, especialmente pela atuação na faixa de fronteira.
“O mais importante é valorizar o policial civil porque é ele que está na linha de frente, no combate à criminalidade. É fundamental que os policiais civis trabalhem desenvolvendo as suas competências para dar a segurança que as cidades sul-mato-grossenses necessitam”, finalizou Giancarlo Miranda.
A própria Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) chegou a cogitar abrir mão de seguir os acordos do convênio, já que as contrapartidas da União não era o bastante para cobrir não só o custo material das atividades investigativas, mas também os prejuízos dos serviços.
Isso porque, a partir do momento que as forças de segurança de Mato Grosso do Sul se dispõem a realizar o trabalho de competência das forças federais, concomitantemente deixam de ter dedicação total às suas atribuições. “Assim, o crime que é de repercussão do estado, fica em segundo plano. Há uma sobrecarga dos policiais”, explicou Giancarlo.
Notícias mais lidas agora
Últimas Notícias
Ponta Porã Linha do Tempo
“Um Estado se torna forte através de governantes visionários e corajosos”. prof. Me. Yhulds G. P. Bueno.
Ceará vence, encosta no G-4 e complica a Ponte Preta na Série B
O Ceará segue vivo na briga pelo acesso na Série B do Campeonato brasileiro. Neste sábado venceu a Ponte Preta por 1 a 0, na Arena Castelão, em Fortaleza, pela 31ª rodada. O gol da suada vitória foi anotado por Lucas Mugni, ainda no primeiro tempo. Com isso, o time cearense encostou de vez na…
Déficit de vagas no sistema carcerário do Brasil passa de 174 mil
Conforme relatório do Governo, 663.906 estão presos com capacidade para 488.951
Moradores do Alves Pereira promovem festa para as crianças do bairro
Dia das Crianças foi marcado por ações voluntárias em Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.