Polícia ainda não tem suspeitos de matar e jogar menina de 11 anos de paredão em MS

Laudos devem indicar se menina sofreu abuso sexual

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A Polícia Civil ainda não tem suspeitos da morte de Raissa da Silva Cabreira, de 11 anos, iindígena da etnia Kaiowá, encontrada nesta segunda-feira (9) por indígenas da região. O corpo dela foi dilacerado com a queda e estava em uma pedreira na cidade de Dourados, distante 225 km da Capital. Devido aos múltiplos ferimentos pelo corpo, apenas o laudo pericial irá confirmar se ela foi estuprada.

Segundo o delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações, quatro pessoas foram encaminhadas para a delegacia, e são ouvidas como testemunhas. A suspeita de estupro é devido a adolescente ter sido encontrado com as roupas abaixadas, após sofrer uma queda de cerca de 20 metros. A perícia inicial no corpo apontou uma lesão grave no quadril.

Informações preliminares dão conta de que a menina teria passado a tarde com familiares na pedreira. O local é costumeiramente utilizado pelos indígenas de duas aldeias para consumo de bebidas alcoólicas e até uso de drogas, uma vez que fica entre as aldeias Bororó e Jaguapiru. Com certa frequência, buscas feitas pelas políciais Civil e Militar costumam identificar entreposto de tráfico de drogas dentro das aldeias, que ao todo, contando com a Aldeia Panambi e áreas de retomadas, chegam a 18 mil habitantes.

Além dos suspeitos, roupas de Raissa foram apreendidas. As investigações e levantamentos de provas ainda estão sendo apuradas junto às lideranças indígenas e populares que avisaram o Corpo de Bombeiros e também a polícia.

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