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Polícia

Pela 2ª vez, detento ‘ouve vozes’ e mata companheiro de cela na Máxima

Autor do crime está preso por matar idosa e já assassinou outro colega de cela
Fábio Oruê, Thatiana Melo -
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máxima
Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

Thyago Romero Ormond, de 38 anos, foi encontrado morto em uma cela no Presídio de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, nesta quinta-feira (2). O autor do crime é seu companheiro de cela, Juliano Lacerda Bittencurt, de 27 anos, que já matou outro detento, em 2022.

Conforme boletim de ocorrência, os policiais penais entraram no pavilhão para entregar o café da manhã, por volta de 6h20, quando encontraram a vítima morta de bruços e com muito sangue em volta. Na cela, na ala psiquiátrica, estavam outros quatro detentos.

Juliano se apresentou como autor do crime e, conforme apurado pelo Jornal Midiamax, disse que uma voz o mandou matar o companheiro de cela. A voz teria determinado a morte da vítima já que ele tinha cometido um latrocínio, que é roubo seguido de morte.

Segundo os outros internos, Juliano bateu a cabeça de Thyago contra o chão até a vítima perder os sentidos e morrer. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que o caso será investigado pela Polícia Civil e a agência abrirá um Procedimento Administrativo Disciplinar como forma de apuração interna sobre as circunstâncias do fato.

Preso por matar idosa ao ouvir voz da mãe

Juliano está preso pelo assassinato de Ivonete Bartolomeu, 64 anos, em agosto de 2022. Ele disse que ouvia vozes desde os 19 anos e, no dia do assassinato, ouvia a mãe dele ordenar o crime.

Após o crime e a prisão, foi feito pedido de instauração de incidente de insanidade mental. A partir daí, médico constatou que Juliano sofre de esquizofrenia hebefrênica e alienação mental.

Matou outro colega de cela

Poucos dias depois, o detendo matou o preso Renato Geovane Alves, de 37 anos, numa cela do Presídio da Gameleira II. Outros presos começaram a gritar e chamar pelos policiais penais dizendo que havia uma briga na cela 2 da ala disciplinar. Quando os policiais penais chegaram até a cela, encontraram Renato morto.

Juliano foi retirado da cela e confessou que matou Renato esganado porque ele era abusador de crianças. Segundo os policiais penais, no início da tarde foi feita vistoria e os dois internos estavam conversando normalmente na cela e não apresentavam comportamento anormal.

Já a vítima desta quinta-feira cumpria pena por furto e roubo desde 2018, quando foi preso pela primeira vez, e estava na ala psiquiátrica do setor de saúde da Máxima, juntamente com outros internos em medida de segurança, acompanhados por médicos, psicólogos e outros profissionais da área de saúde.

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