Polícia aguarda laudos sobre tapeçaria onde jovem morreu carbonizado em Campo Grande

Sem documentos, polícia não ouviu testemunhas e não conclui investigações

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Loja foi tomada pelas chamas
Loja foi tomada pelas chamas

Três semanas após o incêndio que destruiu uma tapeçaria no Centro de Campo Grande e resultou na morte de Lucas Correia Queiroz, de 21 anos, a Polícia Civil aguarda laudos periciais para seguir com as investigações. O incêndio aconteceu no dia 23 de novembro e teria começado com uma ‘brincadeira’ dos funcionários.

O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil e, conforme o delegado Rodrigo Zanotta, são aguardados laudos da Perícia do local do incêndio e também da morte do funcionário Lucas. Depois, ainda devem ser ouvidos os proprietários da tapeçaria e outras testemunhas sobre o caso.

Ainda não há informação se alguém pode ser responsabilizado pelo incêndio. No entanto, no dia do acidente o Corpo de Bombeiros esclareceu que o estabelecimento não tinha saída de emergência e outras exigências para prevenção a incêndios. Também não estaria funcionando regularmente com certificado de vistoria. O estabelecimento chegou a ser multado em mais de R$ 8 mil.

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma brincadeira com tinta spray e um isqueiro deu início ao fogo. O jovem de 21 anos, então teria sido atingido e logo depois correu para o interior do prédio com o corpo em chamas. Depois disto, ele não foi mais visto. O corpo foi encontrado carbonizado no fim da noite.

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