O pedreiro, de 48 anos, acusado de agressões física e psicológicas, humilhação e xingamentos contra a esposa, durante 29 anos, teve liberdade provisória concedida em audiência de custódia nesta quarta-feira (21), mediante uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, ele não pode se aproximar por menos de 300 metros da vítima, além de ter que se afastar da residência onde moravam.

A denúncia foi feita pela mulher nesta segunda-feira (19), após mais uma sessão de agressões e xingamentos. Ela afirmou, em depoimento na (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), que foi agredida com tapas e ameaçada de morte com facas pelo marido.

O casal tem cinco filhos juntos, e um deles teria intervindo na briga. Com medo, a vítima disse ter saído para procurar ajuda, quando encontrou uma das filhas, que é casada, voltando do trabalho.

A mulher encorajou a mãe a denunciar a violência. Chegando na Deam, ela relatou à delegada que era proibida de sair sem a permissão do marido. Além disso, era “autorizada” apenas a ir à igreja.

A mulher ainda relatou que o marido havia cometido um homicídio no estado onde moravam antes de virem para Mato Grosso do Sul, ficando preso por três anos pelo crime. Mãe e filha pediram por medidas protetivas contra o autor, que acabou preso em flagrante.